Os cursos de capacitação ofertados por meio do programa de ressocialização Trabalhando a Liberdade, da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) seguem proporcionando a esperança de dias melhores para 15 reeducandos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj). No curso de Instalações Elétricas Predial de Baixa Tensão, os internos estão aprendendo na prática a importância do conhecimento e do trabalho digno.
No local, os detentos estão tendo acesso ao ensino sobre noções de matemática aplicada, distribuição de energia elétrica, campo eletrostático, capacitores, condutores e agrupamento de circuitos, tudo isso envolvendo aulas práticas e teóricas.
Há dois anos no sistema prisional e um ano e meio no programa Trabalhando a Liberdade, o interno José (nome fictício) já participou de dois cursos ofertados na unidade. Entusiasmado, ele afirma que, por intermédio de capacitações como essa, pôde enfim alcançar um novo propósito em sua vida.
“Estou muito feliz por estar nesse curso e também participando do programa de ressocialização. As capacitações são extremamente importantes para o nosso desenvolvimento pessoal e profissional, é por meio delas que podemos adquirir o conhecimento e mostrar para nossos familiares que estamos mudando de vida”, confessa.
O reeducando Carlos (nome fictício) é outro que está no processo para participar do programa de ressocialização. Esse é seu primeiro curso na unidade, e o interno destaca a qualidade da capacitação, realizada em parceria com o Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam) e a empresa cogestora Reviver Administração Prisional Privada.
“Essa qualificação que estamos tendo a oportunidade de fazer aqui é de um grau muito elevado. Elétrica é um curso que envolve muitas coisas, e vários tipos de conhecimento, estamos tendo acesso a todo o material necessário para a nossa aprendizagem. Eu estou muito feliz em poder participar dessa qualificação”, disse.
Certificação
A previsão é de que o curso seja finalizado no dia 30 de agosto, quando os reeducandos serão certificados e poderão contar com uma nova profissão para ajudá-los nos seus processos de reintegração social.
Com informações da ACS