Com orientações sobre a prevenção às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), promoveu, nesta quinta-feira, 19/8, mais uma ação de Educação em Saúde direcionada para estudantes. A programação aconteceu na escola estadual Senador Flávio da Costa Brito, localizada no conjunto Rio Xingu, Compensa II, zona Oeste, com orientações sobre sintomas das doenças, as medidas necessárias para manter os ambientes livres de depósitos propícios para criadouros do mosquito e a realização de oficina para orientar os alunos sobre o cuidado com a destinação do lixo domiciliar e também sobre reciclagem de materiais como garrafas PET.
“Durante a realização do diagnóstico de infestação do Aedes aegypti, realizado no mês de junho em todos os bairros de Manaus, a Semsa identificou que as garrafas PET estão entre os principais depósitos propícios para a proliferação do mosquito, encontradas em muitos domicílios. Por isso, as ações de Educação em Saúde estão sendo executadas de forma a orientar os estudantes sobre reciclagem desse material, principalmente porque eles atuam como multiplicadores de informação na família e na comunidade”, explicou a chefe do setor de Educação em Saúde e Mobilização Social da Semsa, enfermeira Lilian Zacarias.
O Aedes aegypti é o mosquito vetor de transmissão da dengue, zika vírus e chikungunya, doenças que apresentam alguns sintomas semelhantes, como febre acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele, e manchas vermelhas pelo corpo.
Durante a ação na escola estadual Senador Flávio da Costa Brito, a enfermeira Ericleia Luna Costa de Souza, que atende a população na Unidade Básica de Saúde (UBS) Dom Milton, no bairro Santo Agostinho, zona Oeste, destacou que qualquer pessoa apresentando sintomas suspeitos deve procurar atendimento médico.
“Ao comparecer na UBS, o paciente apresentando algum sinal ou sintoma, dor no corpo ou febre, passa por uma triagem e há o atendimento com médico ou enfermeiro. O paciente recebe as orientações necessárias, a medicação e é encaminhado para realizar o exame de sorologia. Além disso, é muito importante trabalhar nas ações de Educação em Saúde, atingindo uma grande quantidade de pessoas, disseminando informações, para evitar novos casos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti”, afirmou a enfermeira.
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Texto – Eurivânia Galúcio / Semsa
Fotos – Divulgação / Semsa