Primeira Casa da Mulher Brasileira no Rio deve ser entregue em 2023


Os atendimentos na primeira Casa da Mulher Brasileira no estado do Rio de Janeiro, em Japeri, devem começar em 2023, segundo a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Cristiane Britto, que tem uma visita ao município fluminense prevista para amanhã (15). 

Além de acompanhar o andamento das obras do equipamento público, que recebeu investimento de R$ 830 mil, a ministra também vai se reunir com representantes da rede local de proteção à mulher. 

“A gente vai aproveitar o ensejo para conversar com a rede local, porque a casa só funciona se a rede estiver funcionando de forma adequada. A gente vai dialogar e ver se está precisando de algo que o governo federal possa interferir para aperfeiçoar”, disse. “Nesse primeiro momento, eu quero conversar com os gestores locais para ver até mesmo como a gente pode agilizar o término dessa obra”.

A Casa da Mulher Brasileira é um equipamento público que reúne em um só espaço diversos serviços especializados para o atendimento a mulheres vítimas de violência, como delegacia especializada, juizados especializados, defensores públicos, promotores e equipes de atendimento psicossocial multidisciplinar.

“A mulher vai ter de uma só vez, em uma só visita, toda a rede à disposição dela. Isso evita revitimização, isso evita que a mulher desista de prosseguir em uma denúncia e faz com que receba acompanhamento humanizado”, disse Cristiane Britto. 

Na tarde de hoje (15), a ministra esteve na Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro, onde se reuniu com representantes do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Polícia Civil para tratar do caso em que uma mãe e seus dois filhos foram mantidos em cárcere privado por 17 anos pelo homem que era marido e pai das vítimas, que foi preso em flagrante.

A ministra afirmou que não pode revelar nenhuma informação sobre o andamento do caso. Sobre a situação da família, disse apenas que a rede de apoio está funcionando. “A gente se preocupa com a denúncia, é obvio que isso é muito importante, a gente se preocupa em tirar essa mulher do ciclo de violência, mas também a gente se preocupa com o depois, o que fazer com essa família”.



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