Qual é o melhor estado para se ter um carro elétrico?

Análise revela o estado brasileiro que está à frente na corrida dos carros elétricos

A eletrificação veicular no Brasil vem aumentando a marcha, embora lenta quando comparada a outros países. O cenário é diversificado, com alguns estados emergindo como destinos mais favoráveis para os proprietários de veículos elétricos, enquanto outros ainda têm um longo caminho a percorrer.

No entanto, quando se trata de infraestrutura, o país conta com cerca de 500 pontos de carregamento públicos, uma cifra modesta quando comparada à necessidade crescente. Um corredor elétrico destacado é a Via Dutra, que conecta Rio de Janeiro e São Paulo, oferecendo dez pontos de recarga ao longo da rota. Com esses pontos, São Paulo, seguido do Rio de Janeiro, se destacam no número de pontos de carregamento.

Em termos de incentivos fiscais, um avanço foi notado com a aprovação de um projeto de lei pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, visando reduzir o IPVA para proprietários de veículos elétricos, híbridos ou movidos a hidrogênio. Este movimento foi seguido por mais nove estado e o Distrito Federal: Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Paraná e Rio Grande do Sul

Entre os melhores estados para possuir um veículo elétrico, São Paulo vai à frente, não apenas pelos incentivos fiscais, mas também pela infraestrutura em crescimento.  A infraestrutura de carregamento em São Paulo teve um aumento de 11,25% entre junho e agosto de 2022, indicando um avanço positivo. Desde de 2012, a ABVE contabilizou 175,5 mil veículos eletrificados vendidos no Brasil. A associação projeta que cerca de 40% tenham sido emplacados em São Paulo.

Entretanto, a discrepância entre diferentes regiões permanece um desafio. Os estados e cidades que não investirem em infraestrutura adequada e incentivos fiscais podem ficar para trás na transição para a mobilidade elétrica.

Venda de veículos leves eletrificados disparou nos últimos anos

O número de unidades emplacadas em milhares:

  • 2012: 0,1 mil
  • 2013: 0,5 mil
  • 2014: 0,8 mil
  • 2015: 0,8 mil
  • 2016: 1,1 mil
  • 2017: 3,3 mil
  • 2018: 11,9 mil
  • 2019: 19,7 mil
  • 2020: 35 mil
  • 2021: 49,3 mil
  • 2023**: 49 mil (estimado)

Fonte: Exame

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