Na calha do Rio Negro, onze cidades estão em situação de Atenção. Nas calhas dos rios Juruá, Purus e Solimões, há 34 cidade em condição de alerta.
A seca gera impactos diretos na economia do Amazonas, uma vez que grande parte do transporte de mercadorias é feito por embarcações. Além disso, o nível baixo aumenta os riscos de acidente. Na semana passada, um barco tombou na Região Metropolitana de Manaus ao bater em bancos de areia.
Indicadores do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) apontam para o menor volume de chuvas no Amazonas dos últimos 15 anos. Elas ficaram abaixo do espero no periodo mais chuvoso do ano, entre os meses de janeiro a abril, e bos meses mais secos, de julho a setembro, a chuva acumulada foi a menor em duas décadas, com redução de 90% no volume de chuvas.
lago porto praia, que é usado para locomoção da população desapareceu.
De acordo com a Defesa Civil, há 116 comunidades rurais em situação de isolamento, enfrentando dificuldades para acessar água potável, alimentos e ir às escolas. Situado na região da bacia do Solimões, Tefé não é a única cidade do Amazonas a começar a enfrentar os impactos da seca, que promete ser uma das mais severas da história.
Até o momento, 45 cidades estão começando a enfrentar o período mais severo de vazante, conforme monitoramento da Defesa Civil do Estado, com base em dados do Centro de Monitoramento e Alerta (Cemoa).