Sefaz-AM apreende bebidas sem nota fiscal e cigarros contrabandeados em Humaitá

Secretaria tem intensificado fiscalização na região, um dos polos da produção rural no interior do estado

Intensificação da fiscalização conta com apoio e trabalho integrado junto às polícias – Foto de Arquivo/Sefaz-AM

Auditores fiscais da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz-AM), com o apoio da Polícia Militar do Estado do Amazonas (PMAM), apreenderam na terça-feira (29/03) cerca de R$ 200 mil em bebidas, cigarros e outros produtos, sem o acompanhamento obrigatório de nota fiscal. A mercadoria foi encontrada em um depósito clandestino, localizado no Distrito Industrial de Humaitá, município no sul do Amazonas, distante 591 quilômetros de Manaus.

Em operação que tinha como objetivo apurar a suspeita da venda de mercadorias sem documentação fiscal em Humaitá, os auditores fiscais interceptaram um caminhão no momento em que desembarcava cerveja em um depósito. O local funcionava clandestinamente em uma serraria desativada. Além dos produtos contidos no caminhão e no depósito, também foi encontrada no local uma picape com 30 caixas contendo 15 mil maços de cigarro.

As mercadorias foram levadas para o Posto Fiscal da BR-319 em Humaitá, e o depósito foi lacrado pela Sefaz. Após análise da Polícia Rodoviária Federal, os cigarros foram identificados como fruto de contrabando e foram encaminhados para a Delegacia da Polícia Civil. As demais mercadorias foram apreendidas pela Secretaria, e o proprietário dos produtos foi autuado em mais de R$ 80 mil.

A Sefaz tem intensificado o trabalho de fiscalização na região da Calha do Rio Madeira, no sul do Amazonas, que tem se tornado um dos polos de produção rural no estado. De acordo com o auditor fiscal Leonardo Redondo, nos últimos 11 meses a região tem se destacado com o aumento da arrecadação tributária.

“Humaitá chegou a ficar em terceiro lugar na arrecadação estadual, superando Itacoatiara, embora o município Itacoatiara atualmente tenha recuperado essa posição”, diz o auditor, acrescentando que uma maior presença do fisco estadual no sul do Amazonas permite aos fiscais tomar maior conhecimento do modus operandi da região, com maior efetividade do trabalho fiscal.

Com informações da ACS

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