Submarino turístico que leva passageiros para ver o Titanic desaparece

A viagem dura 10 dias, sendo os dois primeiros em um barco grande, que leva os passageiros até o local do naufrágio. O trajeto começa na costa de Newfoundland (mapa abaixo), no Canadá, e segue por 600 km pelo Oceano Atlântico. Uma vez no local, o submersível leva cerca de oito horas para realizar o passeio completo (incluindo a volta à superfície) até os destroços, que ficam a uma profundidade de 3.800 metros.

Embarcação da Expedição Titanic tem ponto de saída no Canadá — Foto: Reprodução

Embarcação da Expedição Titanic tem ponto de saída no Canadá — Foto: Reprodução

Segundo a Ocean Gate, 18 expedições foram planejadas para o local do naufrágio em 2023. As viagens foram vendidas após a empresa conseguir realizar mergulhos bem-sucedidos em 2021 e 2022.

Em entrevista à rede de televisão americana CBS no início de 2023, o presidente da empresa, Stockton Rush, afirmou que os turistas que pagam pela viagem são apaixonados pela história do Titanic ou pessoas muito ricas.

Na mesma reportagem exibida pela CBS, o repórter David Pogue, que é convidado a fazer a viagem, lê os termos que precisou assinar antes de embarcar, entre eles a informação de que a viagem é feita em “um submersível experimental, que não foi aprovado nem certificado por nenhum órgão regulador e pode resultar em danos físicos, psicológicos, ou morte”. Não há informações precisas sobre os termos assinados pelos passageiros do submersível que desapareceu.

Feito em fibra de carbono e titânio, a embarcação é chamada de Titan, e foi feita exclusivamente para a Ocean Gate. O espaço é mínimo, semelhante ao de um carro grande, tem um pequeno espaço que serve como banheiro, e é operado por um controle que se parece muito com um controle de videogame.

Na reportagem exibida pela CBS, Pogue descreve ainda que ‘algumas peças do submersível parecem improvisadas’. Depois de três tentativas em dias diferentes (canceladas por questões de segurança) Pogue e os outros tripulantes conseguem chegar até os destroços (veja, a seguir, a reportagem em inglês).

Fonte: G1

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