A morte da servidora do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Silvanilde Ferreira Veiga, 58, ganha um novo capítulo. O agente de portaria, Caio Claudino, preso no Centro de Detenção Provisório Masculino (CDP 1), suspeito de ter matado a servidora alegou uma nova versão e negou ser o autor do crime e afirma que não entrou no apartamento dela, no dia que a vítima foi assassinada.
A novo depoimento foi revelada, na manhã desta sexta-feira (3/5), para o advogado Samarone Gomes que está fazendo a sua defesa.
Segundo o suspeito, no momento da prisão ele estava sob efeito de droga e abalado emocionalmente com a sua prisão. E afirma que por consequência disso, acabou confessando ser o autor do crime, agora mais calmo, disse que tem a certeza de que não foi ele quem matou Silvanilde e que nunca entrou no apartamento dela.
Já o advogado do suspeito, disse que ainda não teve acesso ao inquérito e nem as peças da prisão temporária, pois as investigações estão sob sigilo de justiça.
Caio Claudino está preso na ala dos feminicídas, local onde ficam os assassinos de mulheres, no Centro de Detenção Provisório Masculino (CDP 1) no Quilômetro 7 da BR-147, onde vai permanecer cumprindo os 30 dias de prisão temporária.
Em pedido da defesa de Caio, requereu ele respondesse o processo em liberdade provisória ou que fosse determinado a sua internação compulsória para tratamento por ser dependente químico.
Nas provas apresentadas pela polícia, imagens feitas pelas câmeras do circuito de segurança do condomínio mostram Caio Claudino entrando no apartamento da servidora. Para a polícia não há dúvidas de que Caio Claudino foi quem matou Silvanilde.
Fonte: Portal Baré