Acadêmico de Gestão e Produção Cultural da UEA lança livro ”O outro entre nós”

Nesta quarta-feira (4), o acadêmico Douglas Rodrigues, do curso de Especialização em Gestão e Produção Cultural da Escola Superior de Artes e Turismo da Universidade do Estado do Amazonas (Esat/UEA), lançou o livro ”O outro entre nós”, na biblioteca comunitária do Centro Cultural Zé Amador, em Presidente Figueiredo (a 117 quilômetros de Manaus).

A ação foi articulada pelo projeto de extensão Práticas Leitoras, em parceria com a Rede Cachoeiras de Letras de Bibliotecas Comunitárias do Amazonas. Os atores e encenadores Israel Castro e Karol Medeiros participaram da ação.

O lançamento faz parte do projeto de circulação ”Estrada de Rios” trajeto retorno à primeira capital do Amazonas, via rio Negro, contemplado no edital Cultura em Rede do Governo do Estado do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura do Estado e Economia Criativa (SEC). O principal objetivo é promover diálogos e trocas artísticas fora da capital.

“Já tivemos uma receptividade acalorada em Barcelos, agora estamos promovendo em Presidente Figueiredo. E, na próxima semana, chegaremos a Novo Airão (distante 115 quilômetros da Manaus)”, disse Douglas, que também é diretor da Associação dos Artistas Cênicos do Amazonas – Arte & Fato (AACA).

O produtor e ator Michel Guerreiro, também aluno do curso de Especialização em Gestão e Produção Cultural, destacou a importância do projeto.

”As distâncias e o custo amazônico tornam quase impossíveis projetos de circulação no interior do Amazonas. Portanto, essa integração em municípios como Presidente Figueiredo torna mais significativo transmitir cultura por meio de uma obra literária, tendo a Amazônia como pano de fundo”, afirmou.

“Hoje, publicar um livro é um ato de resistência no cenário nacional em que, a todo momento, grandes e pequenas livrarias fecham as portas. Publicar dramaturgias é um ato raro”, complementou.

A Coletânea

O livro ”O outro entre nós” é uma trilogia com três dramaturgias independentes, mas que podem ser encenadas em sequência uma vez que fazem parte de um todo: as transformações sociais e culturais da Amazônia durante o regime militar. Todas as obras acontecem entre as décadas de 50 e 70, com enredo que aborda a fragmentação da identidade étnica regional.

 



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