Iram Alfaia, do BNC Amazonas em Brasília
O anuncio ocorre na reunião do CAS/Suframa, em Manaus, que vai avaliar 42 projetos industrias, de serviços e agropecuários
O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), vai anunciar nesta terça-feira (25) investimentos da ordem de R$ 727 milhões na Zona Franca de Manaus (ZFM).
De acordo com o Estadão, Alckmin fará o anuncio na reunião do Conselho de Administração da Superintendência da ZFM (CAS/Suframa) que vai avaliar 42 projetos industrias, de serviços e agropecuários.
O ministro presidirá a reunião na capital amazonense. Com a aprovação dos projetos, o CAS espera gerar mais de mil empregos e faturamento de R$ 4,2 bilhões.
Dos 42 projetos da pauta, segundo a Suframa, 35 são industriais e de serviços, além de sete projetos agropecuários.
“Entre os destaques estão dois projetos de diversificação da Cal-Comp Indústria e Comércio de Eletrônicos e Informática, da matriz e da filial, ambos para produção de distribuidor de conexões para rede (“switch”) e roteador digital, com investimentos projetados de R$ 396,5 milhões e expectativa de geração de 216 empregos diretos, somados”, diz nota da autarquia.
Recentemente, em entrevista ao programa “Bom Dia, Ministro”, da TV Brasil, o vice anunciou mais de um R$ 1,5 bilhão de investimentos na ZFM.
“Vamos ter perto de R$ 1,6 bilhão de investimentos na Suframa, ou em novas fábricas ou na ampliação de indústrias já existentes. Continua a Zona Franca, continua o polo de Manaus. São mais de 100 mil empregos diretos, e agora a novidade é o CBA [Centro de Bionegócios da Amazônia]”, disse Alckmin.
Em Manaus, o ministro também vai assinar o primeiro contrato de gestão para CBA com a Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (FUEA), da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT-SP), vencedores do chamamento público.
“O objetivo é que a biodiversidade da Amazônia vire renda, emprego, empresas e negócios. Então são cosméticos, indústrias farmacêuticas e indústrias de alimentos”, disse o ministro na ocasião.