Após quatro anos sumida, a ex-ministra de Lula, Marina Silva (Rede), negou que esteja sumida do cenário político. Em entrevista ao portal UOL, a pré-candidata a deputada federal por São Paulo ainda xingou de racista e machista quem chama atenção para os seus períodos de desaparecimento entre uma eleição e outra
“Essa história de Marina sumida é uma visão racista, preconceituosa, machista e autoritária”, disse a ex-petista.
Para a ex-senadora pelo Acre, as afirmações de que ela só aparece em ano eleitoral ocorrem, porque ela incomodaria ao se recusar a repetir a “lógica da polarização”.
“Essas pessoas que dizem que eu estou sumida gostariam mesmo que eu estivesse sumida naquilo que elas estão sumidas: no debate sobre meio ambiente, sobre povos indígenas, sobre questões fundamentais para o futuro do Brasil”, completou.
No sábado (02/07), Marina lançou sua pré-candidatura a deputada federal pelo estado de São Paulo, ao lado do pré-candidato do PT ao governo estadual, Fernando Haddad. Ela não explicou porque diz que recusa a “lógica da polarização” ao mesmo tempo em que lança sua pré-candidatura ao lado de um dos nomes mais destacados de um dos pólos.
Embora estivesse ao lado de Haddad, evitou declarar apoio à candidatura de Lula à presidência da República. Pela companhia, nem precisava declarar.