Após se mudar para o Pará, Gretchen diz ser alvo de xenofobia

 

Nesta quarta-feira, a cantora Gretchen usou as redes sociais para contar que está sendo vítima de xenofobia. Ela compartilhou uma série de comentários preconceituosos de que foi alvo.

Em uma sequência de vídeos publicados nos stories do Instagram, Gretchen contou que viu os comentários em uma matéria publicada no site O Liberal, a respeito de um problema que teve com uma borracharia vizinha.

“Oi, minha gente! Vocês viram esses comentários que coloquei aí? Sabe o que isso chama? Xenofobia. Sabe por quê? Porque eu vou continuar no Pará, eu vou continuar no Jurunas e as pessoas que não gostam de mim, sinto muito, os incomodados que se mudem, porque eu vou continuar morando na mesma casa, no mesmo lugar, no mesmo bairro”, começou a cantora.

“Porque falam assim: ‘aí não é bairro para você! O bairro do Jurunas é assim mesmo!’ Não, minha gente, o bairro do Jurunas é uma delícia, eu moro no centro da cidade, consigo ir para todos os lugares que eu preciso super rápido, me locomovo para o meu cabeleireiro, para o supermercado, para a minha depilação, aquela casa foi construída do jeito que eu gosto”, continuou.

“Sou cidadã, sou cidadã paraense, sim, aprovada pela Câmara, não importa que demorou dois, três dias, um mês, um ano, mas eu fui aprovada como cidadã paraense, é um título que você que me deu não vai poder me tirar. Tenho muito orgulho de ser cidadã paraense, muito, faço questão de divulgar esse estado para todos os lugares do Brasil, porque tenho orgulho do estado que eu moro, orgulho do bairro em que eu moro”, completou.

Gretchen finalizou ameaçando procurar a Delegacia do Idoso caso os ataques não parem. “Não é A, B ou C que vai dizer o que eu devo fazer da minha vida, eu vivo e moro aonde eu quero, eu escolho viver aonde eu quero, eu pago os meus impostos. E mais uma coisinha que eu vou deixar bem clara: para quem não sabe, eu tenho 63 anos, sou considerada uma idosa, eu entro dentro dos direitos do Estatuto do Idoso. Então, se continuarem a me incomodar e a fazer coisas fora da lei, vou ter que ir à delegacia do idoso e denunciar o incômodo que estou sofrendo, a violência psicológica que estou sofrendo”, encerrou.

*Correio Brasiliense



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