Ataques à ZFM iniciaram após Amazonino trair acordo nacional com governadores

Os ataques à Zona Franca de Manaus, iniciados em 2017, durante o governo Temer, tem um denominador em comum: Amazonino Mendes.

Hoje pré-candidato ao governo do Amazonas, o ‘Negão’ levanta a bandeira da ZFM como uma de suas pautas de governo e esconde que foi ele, quando assumiu o governo em mandato tampão, quem deu o pontapé inicial para que os ataques contra o modelo fossem iniciados.

Em outubro de 2017, Amazonino ajuizou ação contra a LC 160/17, que tratava de um acordo entre governadores de não atacar a Zona Franca de Manaus. Mendes feriu o acerto que estava vigente, traindo a confiança dos governadores e atraindo sua ira contra a economia amazonense.

À época, o agora prefeito de Manaus David Almeida, era o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), e publicou nota responsabilizando Amazonino pelo revés sofrido pela ZFM. “Havia um acordo costurado pelo Ministério da Fazenda com todos os estados brasileiros (via Confaz), para acabar com a guerra fiscal e convalidar os incentivos do ICMS já concedidos […]. Ao assumir seu mandato tampão em 04 de outubro de 2017, o atual governo (Amazonino Mendes) ajuizou ação contra a LC160/17. Com essa atitude irresponsável, o governador do estado tornou o Amazonas inimigo de todos os outros estados brasileiros, que se sentiram enganados […] o Amazonas votou contra tudo aquilo que se tinha construído ao longo dos anos para tentar acabar com a guerra fiscal”.

Em tom quase profético, Almeida ainda disse que “As reações já começaram e os ataques contra a Zona Franca tendem a piorar. Tudo graças a uma forma de política ultrapassada, que não mede as consequências de seus atos”.

Passados cinco anos da ação de Amazonino, os ataques contra a Zona Franca de Manaus se intensificaram no governo Bolsonaro, com medidas assinadas pelo presidente e pelo ministro da economia Paulo Guedes. O estrago causado pelo Negão segue trazendo consequências para a economia amazonense, e agora, ele se apresenta como o salvador daquilo que ele mesmo iniciou a destruir.



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