‘Até o Tucupi’ – festival reúne atrações culturais no centro da capital

Realizado há 15 anos na capital amazonense, o Festival Até o Tucupi realiza a edição de 2022. A programação, que iniciou nesta segunda (25), se estende ao longo da semana em diversas linguagens artísticas e de formação nas zonas central e Norte de Manaus e finaliza com a Mostra Musical nos dias 29 e 30 de julho.

Ao todo serão 11 atrações na Mostra de Música: Jup do Bairro (SP), Nic Dias (PA), Anna Suav, Lua Negra, Kurt Sutil, Gabi Farias, Dan Stump, Lary Go & Strela, Jacintas, Maddy & Seus Namorados e Um Trevo. A Mostra de Música acontece de 29 a 30 na arena aberta do Palacete Provincial, na Praça Heliodoro Balbi, Centro de Manaus.

JUP DO BAIRRO – Jup do Bairro se apresenta no dia 30, é cantora, atriz, performer, uma multiartista natural de São Paulo e integrou por três anos a banda de Linn da Quebrada como backing vocal e performer. Simultaneamente, criou o Bad do Bairro, ao lado da produtora musical e DJ Badsista. Em 2020 Jup lançou seu EP de estreia Corpo Sem Juízo que foi sucesso de público e crítica rendendo para Jup os prêmios Multishow e APCA na categoria Revelação do Ano. Na TV, Jup estreou em 2019 no Canal Brasil, onde conduz com Linn da Quebrada o programa de entrevistas TransMissão, com duas temporadas realizadas e uma terceira em produção.

NIC DIAS – Cria das ruas de Icoaraci, distrito suburbano de Belém, o show de Nic Dias acontece na sexta-feira (29). Ela tem mostrado nos seus versos a potencialidade da sua voz em contar histórias que muitas vezes são silenciadas, em um país culturalmente racista como o Brasil. De cabeça erguida e trajada de confiança nas suas rimas, em cada música nova a rapper mostra porque veio para ficar: sem filtro, Nic está disposta a contar cada pensamento e poesia que estão entalados na garganta, a partir da sua visão e vivência como uma mulher negra, nortista e da periferia, sem se importar a quem possa, ocasionalmente, incomodar.

O FESTIVAL – Desde 2007 o Festival Até o Tucupi amplia a possibilidade de produção cultural brasileira escrevendo uma história participativa incluindo a sociedade civil, mobilizadores culturais e incluindo em sua essência a cultura digital, além das associações e os coletivos.

Numa perspectiva regional, o Até o Tucupi promove intercâmbio cultural do Amazonas com outras regiões e descentraliza as produções artísticas através da troca de tecnologias sociais voltadas para a capacitação dos agentes culturais. A linha de frente do Festival atua com a luta antirracista, a visibilidade LGBTQIA+, igualdade de gênero, a produção artística fora dos grandes centros e em 2022 pauta a emergência climática em seu eixo.



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