Brasileira é presa com drogas na Indonésia

Uma brasileira, de 19 anos, foi presa com 3 kg de cocaína na bagagem no Aeroporto Internacional de Bali, na Indonésia. Segundo Kombes Iwan Eka Putra, diretor de pesquisa de drogas da polícia da ilha, Manuela Vitória de Araújo Farias estava sendo usada por redes de tráfico de drogas do Brasil. Como ela é apaixonada por surfe, concordou em levar as malas em troca de uma vaga numa escola para praticar a modalidade esportiva.

O caso aconteceu no dia 1º de janeiro, após um oficial suspeitar dela e a conduzir para uma entrevista, seguida pela verificação de sua bagagem por meio de um raio-x. Em entrevista coletiva na última sexta-feira, 27, o inspetor-geral Putu Jayan Danu Putra, afirmou que, inicialmente, os oficiais da Alfândega e Impostos do aeroporto suspeitaram de cidadãos brasileiros que chegaram usando um avião da Qatar Airways. Os policiais verificaram imediatamente as duas malas trazidas pela mulher.

Segundo o agente, na primeira mala foram encontrados dois pacotes de cocaína, cada um com peso líquido em torno de 990 gramas e 637 gramas. Já na segunda mala, foram encontrados três pacotes de cocaína, cada um com peso líquido de 891 gramas, 711 gramas e 379 gramas.

Kombes Iwan Eka Putra, disse que a brasileira estava sendo usada por redes de tráfico de drogas do Brasil. Ele ainda afirmou que as autoridades não conseguiram rastrear quem receberia as drogas que Manuela carregava e ela alegou que também não sabia para onde os pacotes seriam encaminhados ao chegar em Bali.

“Ela é, sim, uma pessoa que é utilizada pela rede. Não podemos dizer que é uma mensageira, porque não conhece a mercadoria. É apenas uma pessoa utilizada pela rede brasileira”, disse o diretor de pesquisa de drogas.

Iwan disse que a brasileira também queria ir para Bali porque seu colega prometeu uma escola de surf. O hobby da mulher seria surfar. “Prometeram a ela: ‘se você quiser ir para a escola de surf, pode conseguir’. Então, esta é uma garota de 19 anos e seu hobby é surfar e isso foi prometido por um amigo próximo em sua casa, então ela trouxe o item com ela”, disse.

Manuela foi indiciada com base na lei do país sobre entorpecentes, com a ameaça de pena de morte, prisão perpétua ou prisão por um mínimo de cinco anos e um máximo de 20 anos.



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