Capacidade de produção de oxigênio inferior à demanda do Amazonas leva governos a adotarem plano logístico para garantir abastecimento

As dificuldades em fornecer quantidade equivalente à demanda de oxigênio consumido na rede pública hospitalar do Amazonas, pela principal produtora de gases medicinais da região, levaram os governos Federal e do Estado, a ampliarem o plano logístico que visa garantir a oferta neste momento de crise, ocasionado pelo aumento de casos e hospitalizações de pacientes acometidos pela Covid-19 em Manaus.

A situação vem sendo reforçada pelo governador do Amazonas, Wilson Lima, nos últimos dias, e foi corroborada pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na manhã desta quarta-feira, 13, durante pronunciamento das medidas adotadas em conjunto com o Governo Federal, para o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus no Estado.

Segundo o ministro, a capacidade de produção da White Martins é de 28 mil metros cúbicos/dia e a oferta chega a 70 mil, cerca de 150% maior. Para suprir o abastecimento, aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira) e civis estão transportando cilindros e isotanques à capital. Também foram adotadas estratégias por vias fluvial e terrestre.

Nos próximos dias, o Estado receberá a instalação de dez usinas para a produção diária de mais cinco mil metros cúbicos/dia. O projeto foi sugerido pelo Governo do Amazonas e caberá ao Ministério da Saúde, a operacionalização para a instalação dos equipamentos.

Além disso, o Executivo Estadual ampliou em mais de 300%, em dezembro, o contrato para o fornecimento de oxigênio líquido com a White Martins, de modo a garantir o suporte à vida de pacientes em leitos de terapia intensiva na rede pública de saúde.

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