A defesa de Monique Medeiros, presa acusada de envolvimento na morte do filho Henry Borel, de quatro anos, solicitou à 2ª Vara Criminal do Tribunal do Júri da Comarca da Capital do Rio que a cliente receba tratamento psicológico dentro do presídio.
De acordo com os advogados de Monique, o este pedido foi feito na segunda-feira (18) e não foi motivado pelo seu retorno à prisão. O Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) informou que até o momento a petição não foi analisada em juízo.
A mãe de Henry retornou ao presídio de Bangu, localizado na Zona Oeste do Rio, por decisão unânime dos desembargadores da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça. Na ocasião, a ré estava em prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica, porém o Ministério Público do Rio foi contra a decisão e recorreu.
Na petição, a defesa pediu uma entrevista semanal com uma psicóloga, “no sentido de realizar tratamento psicológico à requerente, devendo ressaltar que a mencionada profissional já elaborou estudo com os familiares da acusada, sendo certo que poderá contribuir para bom estado de sua saúde mental, a ser realizada na unidade prisional onde a requerente está acautelada”.