Na próxima semana, o Conselho de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) vai ouvir os funcionários do Hospital Brasil, de Santo André, em São Paulo, que são suspeitos de terem vazado para a imprensa as informações sobre a gravidez da atriz Klara Castanho, de 21 anos.
“O Coren-SP informa que está apurando suposto envolvimento de profissional de enfermagem na quebra de sigilo durante exercício profissional, relacionado à assistência prestada à atriz, de acordo com os ritos estabelecidos pelo Código de Processo Ético do Conselho Federal de Enfermagem”, informou o Conselho em nota.
Além disso, também ressaltou que todos os profissionais integrantes da escala de atendimento no Centro Obstétrico na data do acontecimento prestarão depoimento e que um Processo Administrativo foi instaurado para apuração dos fatos e de possível infração ética profissional.
“O Coren-SP reitera sua solidariedade com a Klara Castanho e seu compromisso com a devida apuração do caso, respeitando todos os ritos estabelecidos pelo Código de Processo Ético, em especial aos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório. Código de Processo Ético do Conselho Federal de Enfermagem”, concluiu a nota.
Relembre o caso
A atriz revelou este ano que foi vítima de estupro em 2021. Na época do crime, Klara acabou engravidando e sem ter condições emocionais para ficar com a criança, decidiu coloca-la para adoção, que é um direito previsto em lei.
O processo deveria ser feito em sigilo, mas uma enfermeira presente no parto vazou informações para a imprensa. O jornalista Leo Dias compartilhou a informação em sua coluna online. Após ter a sua privacidade violada, Klara se sentiu obrigada a contar tudo o que tinha acontecido.