A atriz Cassia Kis, de 64 anos, participou de uma live com a jornalista Leda Nagle e fez declarações polêmicas. Católica, a Cidália da novela “Travessia” afirmou que estão “destruindo a família” e questionou as relações homoafetivas.
“Você sofre amando Deus. Qual é o meu propósito como católica? Amar a Deus sobre todas as coisas. Hoje, eu tenho um filho dentro da minha casa dentre os meus quatro, o Joaquim. Ele trabalha no centro Dom Bosco, que é uma escola com objetivo de construir homens de verdade… É o caminho certo, não tenho dúvida nenhuma. Diante de tantas ameaças sobre a família. A vontade que o mundo está de destruir a família…”, iniciou a atriz, fazendo referência ao Centro Dom Bosco, uma instituição carioca católica, conservadora e de extrema-direita.
A atriz ainda falou que as “famílias tradicionais” estão ameaçadas pela “ideologia de gênero” e que algumas escolas possuem um “beijódromo” para as crianças se relacionarem. A artista, no entanto, não citou nenhuma prova de que tal local realmente exista.
“Não existe mais o homem e a mulher, mas a mulher com mulher e homem com homem, essa ideologia de gênero que já está nas escolas. Eu recebo as imagens inacreditáveis de crianças de 6, 7 anos se beijando. Duas meninas dentro de uma escola se beijando, onde há um espaço chamado beijódromo”, afirmou.
“O que está por trás disso? Destruir a família. Destruir a vida humana? Porque onde eu saiba homem com homem não dá filho, mulher com mulher também não dá filho. Como a gente vai fazer?”, completou a atriz, que ainda questionou como será a família brasileira em um futuro próximo já que apenas a mulher tem capacidade biológica de reprodução.
“Se você tem um casal gay é uma coisa quando eles querem adotar uma criança, mas e quando não tiver mais [o desejo]? Afinal de contas, isso ainda é gerado dentro do útero de uma mulher. Aí, você precisa de um óvulo e espermatozoide, sim”, disse.
Em seguida, Cassia Kis ainda falou sobre a pandemia, que para ela foi “maravilhosa”. “Eu estou com a vida cheia de Deus muito recente. Essa pandemia foi maravilhosa pra mim, ela me trouxe a verdade. Primeiro, eu conheci o Brasil Paralelo e fiquei assustada porque eram de direita e não que eu fosse de esquerda, porque eu já tinha me divorciado da esquerda lá atrás, em 2014. Ouvi falar do Olavo de Carvalho e saí fora do negócio”, disse.
“Depois, uma coisa vai levando a outra, eu comecei a ouvir um padre de Cuiabá e nem sei te dizer o que aconteceu comigo, mas eu estava dentro de casa com dois filhos só trabalhando muito, cozinhando e arrumando minha casa gigante. Duas horas da manhã eu estava limpando cozinha e lavando louça, mas sempre ouvindo alguma coisa e quase sempre o padre… Então, uma coisa sendo amarrada na outra. Eu voltei pro Brasil Paralelo e quando eu vi estava descobrindo a direita, eu estava descobrindo que era conversadora e a verdade. É tudo junto”.