Neste domingo, 30, o celular de Silvanilde Veiga, servidora do Tribunal Reginal do Trabalho (TRT) encontrada morta no dia 21 de maio, foi ligado.
Silvanilde foi achada morta dentro do apartamento onde morava em um condomínio da Ponta Negra, com perfurações de faca no abdômen e marcas no pescoço.
Uma amiga da vítima percebeu que quem está com o aparelho, olhou as mensagens do aplicativo WhatsApp dela às 10h15. O telefone sumiu da cena do crime e até hoje não foi encontrado.
A mulher que percebeu a atividade no aplicativo tirou prints e entregou a polícia. Os investigadores trabalham no monitoramento do celular, mas detalhes do caso permanecem sob sigilo.
O que se sabe até o momento é que no dia da morte de Silvanilde, um pedido de socorro foi enviado para o telefone da filha, porém, a polícia acredita que no momento do envio, a servidora já estava morta e outra pessoa teria mandado a mensagem por sms.
Enquanto a perícia tenta desvendar a horária da morte, a polícia segue ouvindo depoimentos e já realizou três perícias no condomínio e no apartamento onde tudo aconteceu.
Investigações
O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
Conforme as investigações, o imóvel possui fechadura eletrônica que permitia acesso ao imóvel apenas com as digitais da mãe e da filha, por meio de QRCode, digital ou senhas numéricas.
Suspeitos do crime
Até o momento, a polícia ainda não divulgou nenhuma informação sobre os suspeitos.
Segundo a DEHS, maiores detalhes não podem ser repassados para não comprometer as investigações.
O registro do circuito interno da câmera de segurança do condomínio também já foi entregue à equipe de investigação.
Até o momento, a Polícia Civil ainda não prendeu nenhum envolvido no crime.