CNJ quer informações de processo sobre assassinato de Marielle


O corregedor-nacional de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão, determinou que a Justiça do Rio de Janeiro preste informações sobre o processo envolvendo a investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 14 de março de 2018, no centro do Rio de Janeiro.

No despacho, Salomão concedeu prazo de cinco dias para ser informado sobre quando os acusados pelo crime serão julgados. “Passados cinco anos do crime, os motivos do atentado e os eventuais mandantes ainda permanecem indefinidos, tampouco os apontados executores foram julgados pelo tribunal do júri”, afirmou. 

O crime completou cinco anos nesta terça-feira (14), e ainda não houve conclusão sobre mandantes e motivações.

Até o momento, as investigações da Polícia Civil e do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro apontaram o sargento reformado e expulso da Polícia Militar do Rio de Janeiro Ronnie Lessa como o autor dos disparos, com colaboração do ex-policial militar Élcio Queiroz.

Eles estão presos preventivamente desde 2019 e respondem por duplo homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emboscada e recurso que dificultou a defesa da vítima) e pela tentativa de homicídio contra uma assessora de Marielle, que também estava no veículo e sobreviveu.



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