Como Tyson torrou fortuna de US$ 400 milhões, mas se recuperou com empresa de maconha

Foram quase 20 anos de uma carreira profissional recheada de títulos no boxe. Em 56 lutas, foram 50 vitórias (44 nocautes, o que representa taxa de K.O. de 75,86%) e seis derrotas (uma por nocaute), além de dois “no contest” (sem resultado). Mike Tyson se tornou uma marca no ringue por seu estilo agressivo. Fora dele, ficou marcado por polêmicas. Muitas delas contribuíram para que os US$ 400 milhões (R$ 2,1 bilhões) que ganhou como pugilista se transformassem em uma falência com uma dívida de US$ 25 milhões (R$ 133 milhões). Mas Iron Mike se reinventou, se tornou empresário e transformou seu nome em uma nova marca… De maconha.

ge conta a história de como o lendário pugilista, que volta aos ringues aos 54 anos, deixou a falência e se reergueu como empresário.

O Combate vai transmitir ao vivo no dia 28 de novembro o retorno de Mike Tyson aos ringues, em Los Angeles, nos Estados Unidos. Os assinantes do canal vão acompanhar a luta contra o americano Roy Jones Jr., que terá oito rounds. A transmissão do evento de Los Angeles, que tem outras seis lutas previstas, começa às 21h30. A TV Globo também vai exibir a luta na madrugada de sábado para domingo após o Supercine.

Através da “Tyson Holistic”, ele investiu em produtos relacionados à erva, se aproveitando do fato de que o consumo para fins recreativos é liberado no estado da Califórnia, nos Estados Unidos, desde 2018. A subsidiária mais conhecida desse conglomerado é o “Rancho Tyson” (“Tyson Ranch”). O uso recreativo da maconha no país é legal em 11 estados e em Washington, a capital. Sua utilização para fins médicos foi legalizada em 34.

Os dados atualizados de abril de 2020, citados pelo pugilista em seu podcast “Hot Boxin'”, mostram que, mensalmente, ele vende hoje US$ 1 milhão (aproximadamente R$ 5 milhões). Em seu programa na internet, ele falou ainda que usa, para consumo próprio, uma quantidade equivalente a US$ 40 mil (R$ 200 mil) por mês de sua própria produção.

Como Tyson faliu?

Mike Tyson foi condenado em 1992 pelo estupro da modelo Desiree Washington um ano antes e cumpriu pena de três anos. Depois, em 1999, passou mais três meses encarcerado por causa de uma briga de trânsito. Ou seja, tem um grande histórico de problemas com a lei. Nem o Brasil escapou do roteiro de Iron Mike.

No dia 10 de novembro de 2005, ele se envolveu em uma grande confusão na boate Bahamas, em São Paulo, e agrediu um cinegrafista, sendo detido pela Polícia Militar. Segundo o delegado responsável pelo caso, o repórter começou a filmar o americano, que se irritou e pediu que para que a gravação fosse interrompida, algo rejeitado pelo cinegrafista. Como resultado, Mike agrediu o profissional, tomou a câmera, destruiu os arquivos e o equipamento.

Dois anos antes desse caso, aos 37, ele entrou com seu pedido de falência. Tyson sempre culpou seu ex-empresário Don King por má administração do dinheiro e desvio de verba. Segundo ele, foi o agente que administrou seu dinheiro por anos, sobretudo quando estava preso. Fora os problemas com a lei, Iron Mike ainda precisou lidar com uma depressão causada pela morte da própria filha, Exodus, que tinha quatro anos, em uma tragédia domiciliar, e ainda foi usuário de cocaína, o que também ajudou a torrar a fortuna que ganhou.

– Toda minha vida foi um desperdício. Eu falhei. Só quero escapar. Estou muito envergonhado comigo e com minha vida. Quero ser um missionário. Quero acabar com essa parte da minha vida quando possível. Nesse país, nada de bom vai sair de mim. As pessoas me jogam lá em cima, e eu queria destruir essa imagem – chegou a dizer o lutador em 2005.

Tyson era dono de tigres siberianos, carros de luxo (111 ao todo segundo a imprensa americana) e até uma mansão de 21 quartos e 24 banheiros. O site “Celebrity Net Worth” estima que ele gastou:

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