Na noite de sábado (06/08), o cônsul alemão Uwe Herbert Hahn, foi preso em flagrante suspeito de ter matado o marido, o belga Walter Henri Maximilien Biot, que tinha 52 anos. O crime ocorreu no prédio onde o casal morava há 4 anos, no bairro de Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro.
Segundo informações, Uwe chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), afirmando que o companheiro tinha sofrido um mal súbito no dia anterior, e havia caído e batido a cabeça. Entretanto, durante a perícia técnica na cobertura onde o casal morava, a versão foi desmentida.
Durante as conclusões das equipes, a vítima tinha diversas equimoses, inclusive na área do tórax, que seria compatível com pisadura. Além de Lesões compatíveis com agressão por instrumento cilíndrico.
Segundo a delegada Camila Louenço, titular o 14º DIP, as causas da morte eram visíveis no local do crime.
Omissão
A perícia encontrou vários detalhes suspeitos no local, como: uma limpeza que havia sido feita pela secretária do cônsul em uma poça de sangue da vítima. A justificava da mesma, seria porque o cachorro do casal estava lambendo o sangue. O sofá do casal também foi limpo no pela secretária, onde havia outra mancha de sangue.
No Instituto Médico Legal (IML), foi constatado que o corpo da vítima tinha múltiplas lesões. O belga sofreu traumatismo craniano provocado por uma lesão na nuca. Além de ter machucados no rosto, peito, barriga, pernas e nádegas.