Uma criança de 2 anos de idade foi internada com sintomas de gripe, mas deixou a unidade de saúde com paralisia cerebral por causa de um erro médico.
O caso aconteceu no Hospital Sepaco, em São Paulo. A mãe da pequena Beatriz, Eliana Carvalho, explicou que a menina nasceu com laringomalácia, um problema na laringe. Por causa disso, ela necessitava de uma atenção maior em caso de intubação, o que não aconteceu durante sua hospitalização no Sepaco.
Em nota, o Hospital Sepaco comentou o caso.
– A despeito do uso de todos os recursos terapêuticos disponíveis, maior criticidade do quadro é esperada neste cenário, o que pode culminar com falta de oxigenação e instabilidades cardiocirculatórias graves – diz o comunicado.
Quando Beatriz foi internada, ela foi diagnosticada com bronquiolite, uma inflamação viral. De acordo com informações do UOL, a criança ficou três dias em uma UTI respirando com ajuda de aparelhos.
O aparelho que auxiliava a respiração de Beatriz estava regulado com uma pressão apropriada para o peso dela. Mas, de acordo com a mãe da vítima, uma médica aumentou a pressão, o que causou desconforto na criança.
Eliana ainda relatou que falou da laringomalácia para a médica responsável, que por sua vez, disse que quem sabia da conduta era ela e intubaria a criança se fosse necessário. Beatriz acabou sofrendo uma parada cardíaca durante a intubação.
Por causa do erro, a menina sofreu uma lesão no sistema nervoso central e teve sequelas graves, como perda de visão, hipertensão, perda dos movimentos e sustentação do pescoço, além de impossibilidade de ingestão de alimentos e líquidos via oral.
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