Dados divulgados nesta sexta-feira, dia 31, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, no trimestre encerrado em abril de 2019, a taxa de desocupação (12,5%) variou 0,5 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre de novembro de 2018 a janeiro de 2019 (12,0%) e caiu (-0,4 p.p.) na comparação com o trimestre de fevereiro a abril de 2018 (12,9%).
Subutilizados
Por outro lado, a população subutilizada (28,4 milhões de pessoas) bateu o recorde da série histórica iniciada em 2012, com alta em ambas as comparações: 3,9% (mais 1.063 mil pessoas) frente ao trimestre anterior (27,3 milhões de pessoas) e 3,7% (mais 1.001 mil pessoas) no confronto com igual trimestre de 2018 (27,4 milhões de pessoas).
Desalentados
O número de pessoas desalentadas (4,9 milhões) aumentou, segundo o instituto, em 4,3% (mais 202 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior (4,7 milhões de pessoas) e 4,2% (mais 199 mil pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2018 (4,7 milhões de pessoas).
Desocupados
A população desocupada (13,2 milhões de pessoas) variou 4,4% (mais 552 mil pessoas) frente ao trimestre anterior (12,6 milhões de pessoas) e ficou estável em relação a igual período de 2018 (13,4 milhões de pessoas).
Subutilizados
A taxa de subutilização da força de trabalho (24,9%) variou 0,7 pontos percentuais em relação ao trimestre de novembro de 2018 a janeiro de 2019 (24,2%) e subiu 0,4 pontos percentuais na comparação com o mesmo trimestre de 2018 (24,5%).
Carteira assinada
O número de empregados no setor privado com carteira assinada (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 33,1 milhões de pessoas, ficando estável frente ao trimestre anterior e subindo 1,5% (mais 480 mil pessoas) frente ao mesmo período de 2018. Já o número de empregados sem carteira assinada (11,2 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre anterior e subiu 3,4% (mais 368 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2018.
Conta própria
A categoria dos trabalhadores por conta própria (23,9 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre anterior e cresceu 4,1% (mais 939 mil pessoas) frente ao mesmo período de 2018. O rendimento médio real habitual (R$ 2.295) ficou estável em ambas as comparações. Já a massa de rendimento real habitual (R$ 206,8 bilhões) permaneceu estável em relação ao trimestre anterior e cresceu 2,8% (mais 5,7 bilhões) frente ao mesmo período de 2018.
Desocupação
A taxa de desocupação foi de 12,5% no trimestre móvel encerrado em abril de 2019, variando 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre de novembro de 2018 a janeiro de 2019 (12,0%). Na comparação com o trimestre de fevereiro a abril de 2018 (12,9%), o quadro foi de queda (-0,4 ponto percentual).
No trimestre de fevereiro a abril de 2019, havia 13,2 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Este contingente variou 4,4% (mais 552 mil pessoas) frente ao trimestre de novembro de 2018 a janeiro de 2019 (12,6 milhões de pessoas) e ficou estável no confronto com igual trimestre do ano anterior (13,4 milhões de pessoas).
A taxa composta de subutilização da força de trabalho (Percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a Força de trabalho ampliada) foi de 24,9% no trimestre de fevereiro a abril de 2019, variando 0,7 p.p. em relação ao trimestre de novembro de 2018 a janeiro de 2019 (24,2%). Na comparação com o mesmo trimestre móvel do ano anterior (24,5%), houve alta de 0,4 ponto percentual.
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