Com discurso em defesa da democracia e de um projeto de reconstrução do País, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi oficialmente diplomado Presidente da República pela terceira vez, em cerimônia oficial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta segunda-feira, 12/12.
O senador e membro do Gabinete de Transição Governamental, Omar Aziz (PSD-AM), foi convidado pessoalmente por Lula para participar da solenidade e destacou a experiência e inteligência do presidente eleito para unir o Brasil.
O Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do TSE, Alexandre de Moraes entregou o diploma a Lula e ao vice-presidente eleito Geraldo Alckmin “pela vontade do povo brasileiro expressa nas urnas” e ressaltou que a diplomação representa o “reconhecimento da lisura do pleito eleitoral, na legitimidade política concedida soberanamente pela maioria do povo brasileiro por meio do voto direto e secreto”.
O senador Omar Aziz parabenizou o ministro Alexandre de Moraes pela firmeza em manter o ciclo eleitoral dentro da ordem democrática, combatendo abusos e enfrentando quem desafiou o sistema judiciário brasileiro.
“Como senador do Amazonas, eu estou aqui representando o povo do meu Estado. Um povo que acredita em um futuro melhor para o nosso País. Sou um soldado desse povo e vou marchar ao lado do presidente Lula nessa batalha”, afirmou Omar.
Em seu discurso, Lula ratificou que sua diplomação representa, acima de tudo, uma vitória da democracia e de um projeto de reconstrução do País.
“Esse diploma que eu recebi não é do Lula presidente, é um diploma de uma parcela significativa do povo que conquistou o direito de viver em democracia nesse País. (Para) quem passou o que eu passei nos últimos anos, estar aqui agora é a certeza de que Deus existe”, destacou, reafirmando seu compromisso de fazer do Brasil um País mais desenvolvido e justo, com garantia de dignidade e qualidade de vida para todos os brasileiros.
O presidente Lula alertou ainda que a democracia enfrenta um imenso desafio ao redor do planeta e falou do desafio que será reconstruir as políticas enfraquecidas pelo último governo.
“Nesta semana em que o gabinete de transição vem escrutinando a realidade atual do País, tomamos conhecimento do deliberado processo de desmonte das políticas públicas e dos instrumentos de desenvolvimento, levado à cabo por um governo em destruição nacional. Soma-se a esse legado perverso o ataque sistemático às instituições democráticas”, completou Lula.
