A Administração Geral das Alfândegas da China (Gacc, na sigla em inglês) concedeu, nesta quinta-feira (22), autorização para 47 empresas brasileiras exportarem amendoim, após a conclusão de todas as etapas técnicas necessárias.
A decisão ocorre após uma reunião com equipes técnicas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que aconteceu nesta semana. Atualmente a China é o maior consumidor de amendoim do mundo, importando anualmente mais de USD 800 milhões – R$ 4.216 bilhões – em amendoim.
Para o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcos Montes, a abertura do mercado chinês para a leguminosa irá propiciar o aumento das exportações do produto, e também geração de empregos e renda no Brasil. Além do amendoim, há expectativa de finalização ainda este ano das negociações para exportações de gergelim e sorgo.
Foram também concluídas as negociações para exportações de farelo e proteína de soja, bem como de polpa cítrica, que podem ser exportadas dentro de poucas semanas. O Mapa trabalha ainda para a autorização, em breve, das vendas de uvas ao mercado chinês, assim como de farinhas de aves e de suínos.
Com a abertura do mercado chinês para o amendoim brasileiro, o Brasil chegou a 43 novos mercados abertos para os produtos agropecuários até setembro deste ano.
Amendoim no Brasil
Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), de 2021, o Brasil exportou o equivalente a US$ 330,5 milhões do produto (256,6 mil toneladas). As exportações brasileiras têm como principal destino os países do bloco europeu.