Em ano de eleição, além das atenções voltadas entre o pleito e as divergências políticas entre os cidadãos em redes sociais, outro tema que costuma ganhar palco dos eleitores é a urna eletrônica.
Isso acontece porque a urna eletrônica se trata de uma máquina e por mais protegida que esteja, muitas pessoas acreditam ser potencialmente vulnerável a vírus e invasões aos quais métodos se aperfeiçoam na mesma proporção dos aplicativos protetores.
Com isso, o especialista em auditoria nos processos eleitorais, Roger Maciel, explica o nível se segurança das urnas eletrônicas.
“Não é possível fraudar pelos testes que temos. O sistema é lacrado. A urna é inviolável. O sistema está fora da rede mundial de internet. É um processo extremamente confiável e impossível de fazer uma alteração de resultado. Até que a prova é uma alternância de poder dos partidos eleitos”, afirma.
Neste ano, as urnas no Brasil foram alvos de vários testes para garantir a integridade da votação. Em agosto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou estudos feitos por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que avaliaram a segurança das novas urnas eletrônicas.
Após 3 meses de experimentos, nenhum dos testes de segurança conseguiu alterar o destino e a integridade de uma votação. Além disso, na última quinta-feira (6), o ministro do TSE, Alexandre de Moraes, afirmou que um teste mostrou que não houve divergência entre votos dados e votos registrados pelas urnas no primeiro turno da eleição.
“Realizamos um teste no dia e na hora em que as eleições estavam sendo realizadas. Sorteamos uma urna eletrônica e comparamos com os votos daquela urna em papel. Os resultados são os mesmos”, afirmou o CEO da Russell Bedford Brasil.