Em 10 anos, Cigás avança no ranking nacional de concessionárias do segmento

Em 10 anos, Cigás avança no ranking nacional de concessionárias do segmento

FOTO: Divulgação/Cigás
FOTO: Divulgação/Cigás

Companhia ocupa a 3ª posição, conforme dados mais recentes da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado

 A Companhia de Gás do Amazonas (Cigás), em uma década, saltou oito posições no ranking nacional de volume de gás comercializado, da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). A concessionária ocupa a terceira posição da lista, conforme levantamento mais recente divulgado pela Abegás, ficando atrás apenas da Companhia de Gás de São Paulo (Comgas) e da Naturgy (antiga CEG), do Rio de Janeiro.  No início de 2011, a Cigás estava na 11ª posição.

Neste mês de dezembro, a companhia celebra 10 anos de operação comercial. Os dados da Abegás refletem a atuação da concessionária, ao longo desse período, visando a ampliação da oferta de gás no estado e a universalização do serviço. Houve crescimento de 176% no volume médio de gás natural comercializado, desde 2011 até outubro deste ano.

 Mesmo diante da crise ocasionada pela pandemia do novo coronavírus, para atender a demanda dos contratados, a Cigás comercializou, de janeiro a outubro deste ano, o volume total em metros cúbicos de 1,492 bilhão de gás natural.

 Considerando os números compilados de janeiro a outubro de 2020, o volume comercializado alcançou 4,89 milhões de m³/dia. Para chegar a este patamar, a companhia contabiliza investimento de R$ 544,5 milhões até 2019, em valores corrigidos. A Cigás encerrará 2020 com mais R$ 26 milhões investidos, que somarão mais de R$ 570 milhões em recursos para ampliação da distribuição do gás natural no Amazonas.

 A aplicação desses recursos resultou na diversificação de serviços e na ampliação dos segmentos atendidos. Hoje, a Cigás conta com 4,3 mil unidades consumidoras contratadas em diferentes segmentos: termelétrico, industrial, comercial, residencial e de Gás Natural Veicular (GNV).  A projeção é que 17 mil unidades consumidoras sejam abastecidas com gás até 2024.

ICMS – Além de atuar na ampliação da oferta de gás natural no estado, contribuindo para o fortalecimento da economia, a cadeia do gás natural é responsável por uma parcela considerável na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no Amazonas. Nos últimos 10 anos, tomando como base dados fornecidos pela Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz-AM) até junho de 2020, este segmento produtivo garantiu ao Estado arrecadação de ICMS superior a R$ 3,2 bilhões, em valores corrigidos.

 “Ao longo destes 10 anos, a Cigás tem cumprido a sua missão, na condição de prestadora de serviço público, de realizar investimentos com o intuito de ampliar a infraestrutura necessária para a expansão da rede de distribuição de gás natural de maneira a beneficiar um número cada vez maior de amazonenses, seja na capital ou no interior do estado. O reflexo desse trabalho pode ser percebido inclusive no cenário nacional e também na arrecadação do próprio Estado”, avalia o diretor-presidente da Cigás, René Levy Aguiar.

 Plano de expansão – Resultado da política do Governo do Estado de fomento da distribuição do gás natural no Amazonas, a Cigás está em processo de finalização de seu plano de expansão com ações estratégicas e perspectivas de implantação nos próximos cinco anos. Com base na prospecção dos potenciais consumidores e em estudos de viabilidade técnica e econômica, o plano prevê a ampliação da atuação da companhia principalmente nos segmentos comercial e residencial.

 Outra ação estratégica é o início da distribuição do gás produzido no Campo do Azulão, localizado no município de Silves (distante 204 quilômetros de Manaus), para atender ao projeto Jaguatirica II. A Companhia fornecerá gás natural à Azulão Geração de Energia para liquefação e transporte em carretas até a Usina Termelétrica localizada em Boa Vista (RR).

 Além da capital, os serviços da concessionária de gás estão se expandindo para outros municípios. Atualmente, cinco cidades do interior já usufruem do benefício do gás natural para a geração de energia elétrica: Coari, Anamã, Codajás, Caapiranga e Anori.

Infraestrutura de rede – Em termos de extensão de rede, a infraestrutura construída pela Cigás já atinge 142 quilômetros. Deve-se destacar que, ao longo dos anos, novas tecnologias foram aplicadas ao processo de expansão da rede de distribuição de gás.

 A Cigás adota em suas obras o chamado método não destrutivo, caracterizado pela ausência de grandes valas nas vias. Além disso, os trabalhos são realizados no horário da noite, a fim de evitar impacto sobre o trânsito da cidade.

Toda a rede de distribuição conta com sistema de monitoramento 24 horas por dia, mantido pelo Centro de Controle Operacional (CCO). Constituído por fibra ótica, o sistema monitora as condições de fornecimento, como vazão, pressão e temperatura do gás natural, cujos dados são atualizados em tempo real, garantindo, assim, maior segurança e confiabilidade ao serviço.

 Meio Ambiente – A cadeia produtiva do gás natural tem contribuído para a economia e possui papel de protagonismo na preservação do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável. Isso se deve ao fato de que o gás natural pode ser usado em lugar do carvão, diesel e óleo, sendo, dos combustíveis fósseis, o menos poluente.

Além disso, a adesão ao gás natural, em Manaus, retirou de circulação do trânsito da cidade mais de 300 carretas de combustível líquido por dia. Dessa maneira, pode trazer inúmeras vantagens, entre as quais combustão mais limpa, com a redução da emissão de CO2, diminuição de substâncias poluentes e a melhoria da qualidade do ar.

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