Em Manaus, homem agride mulher dentro do banheiro de faculdade particular e causa pânico

Na manhã deste sábado (16), uma mulher, que ainda não teve o nome divulgado, foi agredida por um homem dentro de um banheiro da unidade central da faculdade Fametro, localizada na Avenida Constantino Nery, bairro Chapada, na zona Centro-Sul de Manaus. Segundo informações, a mulher teria tido o pescoço cortado com uma arma branca.

Segundo informações, o ato de violência aconteceu no banheiro do 9º andar do prédio, e após o ocorrido, a mulher, que é funcionária da faculdade, saiu andando ensanguentada pelo corredor até conseguir pedir ajuda em uma sala de aula. Logo ela foi socorrida pelas pessoas presentes, que de acordo com relatos, chegaram a colocar cadeiras na frente da porta para tentar impedir a entrada do suspeito, que também não teve o nome divulgado.

Após o ocorrido, a polícia militar e o Samu (Serviço de atendimento Móvel de Urgência) foram acionados. A vítima foi socorrida pela equipe médica e levada até uma unidade de saúde na capital. O estado de saúde dela não foi divulgado. Enquanto isso, o homem, que também é funcionário da instituição, se escondeu dentro do prédio e depois, ameaçou se jogar de uma janela. Uma equipe de resgate também foi chamada para a ocorrência. Veja o vídeo: 

“O que nós conseguimos apurar até o momento é que era uma situação que envolvia dois funcionários da instituição. Não houve nenhum aluno ferido, nenhuma outra situação que levasse risco à saúde e à integridade dos alunos. As medidas vão ser tomadas e vamos prestar esclarecimentos depois que a gente souber de tudo o que aconteceu”, disse o Coordenador do curso de marketing da Fametro, Igor Menezes.

Alguns alunos criticaram a ação da faculdade nas redes sociais. “O homem dando facada aqui na Fametro e o professor tranquilo dando aula e não liberando a gnt. Sabadou”, relatou uma aluna no twitter. “Fametro podre de rica sugando o dinheiro dos alunos de todas as formas e não tem uma segurança que preste”, apontou outro internauta.

Sobre as acusações, Igor afirmou que não houve negligência em momento algum e que todos os protocolos de segurança foram seguidos.

“Em um caso como esse a primeira medida é acionar a Polícia Militar, que foi o que nós fizemos. Não é à toa que vocês veem polícia para todo lugar aqui nos ajudando. E claro, os seguranças da instituição atuaram na hora, indo de sala em sala, solicitando a evacuação do prédio, até que nós pudéssemos verificar o que de fato havia acontecido”, ressaltou.

Até o momento a instituição ainda não se manifestou sobre o caso. Mas a coordenadora de pós-graduação, a professora Sistina Souto, publicou uma nota após o ocorrido. Veja o texto na íntegra:  

Prezados alunos, boa tarde!

Como é de conhecimento de todos, pela manhã tivemos um fato isolado entre dois funcionários em nossa IES, o qual foi imediatamente controlado pelas autoridades envolvidas e pelos Gestores presentes.

Entendemos a preocupação de todos e gostaríamos de acalma-los e solicitamos que retornem normalmente para a sala de aula a tarde tendo em vista a situação já estar resolvida.

Prezamos pela segurança de todos os alunos da Instituição e garantimos o retorno de maneira pacífica e segura.



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