A campanha do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apresentou duas ações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), filhos e aliados.]
O primeiro pedido, em uma ação de investigação judicial eleitoral (Aije), dirigida ao corregedor-geral eleitoral, Benedito Gonçalves, envolvendo Bolsonaro, o candidato a vice de sua chapa, general Braga Netto, os filhos do presidente Flávio Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro, as deputadas federais Carla Zambelli e Bia Kicis, o senador eleito Magno Malta e os deputados federais eleitos Nikolas Ferreira e Gustavo Gayer.
“Os investigados promoveram ataques ao sistema eleitoral com efeitos concretos de intervenção na normalidade do transcurso das eleições, com destaque à prática de crime de violação de sigilo funcional do presidente da República com dolo específico de respaldar toda a sua narrativa golpista. Todos os seus atos de abuso de poder político foram divulgados através de suas redes sociais, em especial, através de lives ao vivo com milhões de expectadores”, dizem os advogados de Lula.
Na outra ação, o atual chefe do executivo é acusado de abuso de poder pela concessão ilegal de benefício financeiros a cidadãos durante as eleições com o “claro intuito de angariar votos e, portanto, influenciar na escolha dos eleitores brasileiros, de modo a ferir a lisura do pleito”.
As ações se juntarão a outras quatro apresentadas ainda durante a campanha e que também tem potencial de levar Bolsonaro a inelegibilidade.