Um relatório da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (Iarc), divulgado na quarta-feira (19), em Genebra, aponta o tabagismo e o consumo de álcool como os principais fatores que contribuem para o câncer bucal em todo o mundo.
De acordo com a agência, que faz parte da Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabaco sem fumaça e a mastigação de produtos de noz de areca também estão entre as principais causas de câncer oral em várias nações, especialmente no sul e sudeste da Ásia.
Coautora do relatório, a cientista Béatrice Lauby-Secretan disse que esta é a primeira vez em que foi feita uma avaliação sobre a prevenção primária e secundária do câncer bucal. O estudo foi apoiado por vários especialistas globais.
Mortalidade
Uma das principais recomendações é que haja uma triagem de populações de alto risco por exame clínico oral. A meta é reduzir a mortalidade pela doença cancerígena, que ocupa o 16º lugar em termos de incidência e mortalidade.
Uma estimativa de 2020 revela que grande parte das vítimas do câncer de lábio e da cavidade oral foram homens vivendo, na maior parte, em regiões apontadas e no Pacífico Ocidental.
Estratégias de prevenção
Aumentar a sensibilização para o abandono dessas práticas – consumo de tabaco e álcool – ajudaria a prevenir a incidência da doença e a diminuir o risco de distúrbios orais que podem ser malignos.
Já deixar de fumar, reduziria o risco de câncer bucal em pessoas que continuam bebendo álcool. O grupo de cientistas pede que sejam consideradas as estratégias de prevenção já existentes nas nações com maior letalidade.
Com informações da ONU**