Estudo CovacManaus alcança marca de 1 mil participantes vacinados

Estudo CovacManaus alcança marca de 1 mil participantes vacinados

FOTO: Phil Limma (Ascom/UEA)
FOTO: Phil Limma (Ascom/UEA)

A milésima participante vacinada é trabalhadora da educação de Manaus

O estudo CovacManaus alcançou, nesta terça-feira (23/03), a marca de 1 mil participantes vacinados. A milésima participante vacinada é profissional da educação da rede municipal de ensino da capital. Todas as pessoas que receberam a primeira dose da vacina CoronaVac, pelo estudo, têm comorbidades comprovadas por laudo médico.

Na segunda-feira, a equipe de pesquisa iniciou uma nova etapa do estudo, que inclui todos os trabalhadores da educação da rede pública e privada, incluindo os ensinos infantil, fundamental, médio e superior da capital. O vínculo empregatício deve ser comprovado mediante apresentação de contracheque de 2021.

“Estava previsto que, mediante baixa procura, novas etapas seriam implementadas no estudo. Iniciamos a inclusão de todos os trabalhadores da educação de Manaus, desde aqueles que trabalham em creches até aqueles que atuam no ensino superior”, destaca um dos coordenadores do estudo, o médico infectologista da Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado  (FMT-HVD), Marcus Lacerda.

Os participantes do estudo que apresentam comorbidade comprovada por laudo médico são vacinados com duas doses da vacina CoronaVac. As pessoas sem comorbidade serão acompanhadas por 12 meses pela equipe de pesquisa, com avaliação clínica e de exames sorológicos.

“Espera-se que ao final do estudo todos os trabalhadores da educação com comorbidades, com idade entre 18 e 49 anos, que atuam em Manaus sejam vacinados. Isso inclui desde as pessoas que realizam a limpeza das escolas, até os professores e diretores de todas as unidades de ensino”, ressalta Lacerda.

Os interessados em participar da pesquisa devem comparecer ao local do estudo, na Escola Normal Superior (ENS/UEA), em frente ao Amazonas Shopping, das 9h às 16h, de acordo com cronograma de atendimento por grupo etário divulgado em ipccb.org. No dia do atendimento, é necessário apresentar documento original com foto, contracheque de 2021 e laudo médico para aqueles que declaram comorbidades. Para agilizar o atendimento, o participante pode preencher o formulário de consentimento on-line.

Sobre o CovacManaus – O objetivo principal do estudo é identificar se a aplicação da vacina em pessoas com comorbidades terá impacto na prevenção das formas graves da doença, em Manaus, onde predomina a variante P.1 do vírus. A pesquisa é conduzida pela médica infectologista da Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD) e Pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação da UEA, Maria Paula Mourão, e pelo médico infectologista da FMT-HVD e especialista em saúde pública da Fiocruz, Marcus Lacerda.

As 10 mil doses da vacina CoronaVac utilizadas no estudo, foram doadas pelo Instituto Butantan e são de uso exclusivo para o uso em pesquisa. “É importante deixar claro que as doses enviadas pelo Instituto Butantan são de lotes diferentes das doses enviadas pelo Ministério da Saúde para a imunização de rotina da população. Essas doses foram produzidas para fins de pesquisa e são embaladas em monodoses, ou seja, cada dose vem no kit com seringa, agulha e conteúdo”, ressalta Lacerda.

Podem participar do estudo todos os trabalhadores da educação da capital, da rede pública e privada, e da Secretaria de Segurança Pública (Polícias Militar e Civil, Detran e Corpo de Bombeiros), com idades entre 18 e 49 anos, que atuam em Manaus.

O estudo conta com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam); doação das vacinas pelo Instituto Butantan; e parceria do Governo do Estado, da UEA, das secretarias estaduais de Saúde (SES-AM), de Educação e Desporto (Seduc) e de Segurança Pública (SSP-AM), da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS/AM), do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) e da Prefeitura de Manaus.

Mais detalhes sobre o estudo também são divulgados nas redes sociais do grupo de pesquisa (@ipccb).

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