EUA declaram apoio a Lula e avisam: Bolsonaro está “sujeito a remoção” do país

O cerco pode estar se fechando para Jair Bolsonaro após os atos terroristas promovidos por seus apoiadores em Brasília no último domingo (8). O ex-presidente foi para os EUA no dia 31 de dezembro de 2022 e já há movimentações para que ele seja extraditado do país e, assim, possa ser investigado e eventualmente responsabilizado pelos atos que atacaram os prédios do Palácio do Planalto, Supremo Tribunal Federal (STF) e Congresso Nacional.

Na segunda-feira (9), o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, afirmou que Bolsonaro pode estar em situação ilegal no país, já que é provável que o visto usado pelo ex-presidente para entrar em território estadunidense não seja mais válido. Sem dar detalhes, Price fez a declaração ao ser questionado sobre o assunto por jornalistas durante coletiva de imprensa.

O porta-voz explicou que, caso Bolsonaro tenha entrado nos EUA com seu passaporte diplomático de presidente, ele teria 30 dias para retornar ao Brasil, já que ele não exerce mais a função de mandatário. “De forma geral, se alguém entra nos Estados Unidos com um visto A, essencialmente um visto diplomático para diplomatas estrangeiros e chefes de Estado, se um portador de um visto A não está mais envolvido em assuntos oficiais relacionados aos seus governos, cabe ao portador do visto sair dos EUA ou pedir uma mudança de tipo de autorização migratória em até 30 dias”, disse.

Price ainda sinalizou que Bolsonaro, de fato, pode ser deportado.

Ainda no domingo (8), o presidente dos EUA, Joe Biden, condenou a ação terrorista de bolsonaristas em Brasília e declarou apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.



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