Familiares de paciente com síndrome de Rett acusam Hapvida por descaso e negligência médica

Familiares da paciente Sully Thaís Santos Oliveira, de 33 anos, estão denunciando a rede de hospital particular Hapvida por descaso e negligência médica. A paciente apresentou fortes dores há cerca de 25 dias e recorreu ao plano de saúde da Hapvida, chegando ao hospital Rio Negro, no Centro, a paciente foi orientada a voltar para casa.

A paciente Sully possui síndrome de Rett, que é uma doença neurológica progressiva –  o paciente apresenta um desenvolvimento normal até os seis ou dezoito meses de vida, seguidos por um breve período de parada do desenvolvimento.

Segundo informações relatadas pela família, a paciente ficou três dias em observação em sua primeira ida ao pronto-socorro. Depois, um dos médicos disse que iria precisar de cirurgia, mas o médico plantonista disse que não precisaria.

Já na unidade hospitalar, exposta a situação, Sully adquiriu uma pneumonia bacteriana e apresentou líquido na pleura, que é uma fina membrana que reveste os pulmões. Adquiriu enquanto se alimentava e vomitava diversas vezes estando com sonda. Ainda conforme a família, mesmo com esse diagnóstico, a mãe da paciente foi orientada a procurar um pneumologista por fora para tratar sua filha.

No dia 22 de agosto, após a paciente apresentar piora, Janaína Nogueira, de 46 anos, tia da paciente, procurou os responsáveis pelo do hospital e alegou que os mesmos estavam matando sua sobrinha.

 

Somente na terceira ida ao hospital foi que uma médica optou por internar a paciente, que apresentava dores crônicas devido um problema da vesícula e a pneumonia bacteriana.

Segundo Janaína, Sully passou mais de 48 horas (dois dias) recebendo morfina e não cessando a dor, os familiares pediram para que os médicos a colocassem na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), pois a paciente já não aguentava mais as fortes dores. Após a internação na UTI semi intensiva, os médicos a encaminharam para o Hospital São Lucas, localizado no bairro Aparecida, onde havia leito para UTI.

A família alega que, na manhã desta quarta-feira (7/9), os médicos retiraram a paciente da UTI sem que a mesma apresentasse melhora no quadro clínico

A família afirma que estão pedindo ajuda médica desde o dia 03 de agosto, sem nenhum retorno.

 



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