Flordelis diz que fez sexo com pastor Anderson no capô do carro na noite do assassinato dele

Deputada também afirmou ser inocente na sua primeira entrevista após ser acusada como mandante da morte do marido

nullFlordelis e o marido, o pastor Anderson do CarmoReprodução Instagram Rio – A deputada federal Flordelisdisse, em sua primeira entrevista após ser acusada como a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, que eles fizeram sexo no capô do carro na noite do crime, em junho de 2019. A cantora gospel também afirmou que é inocente e reconstituiu os momentos antes da morte. As declarações foram concedidas para uma reportagem exibida no Conexão Repórter, do SBT, na noite desta segunda-feira.INDICADAS PARA VOCÊ

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'Não serei presa e nem irei para o inferno', diz Flordelis em entrevista

‘Não serei presa e nem irei para o inferno’, diz Flordelis em entrevista“Fomos a Copacabana, andamos no calçadão, fizemos as brincadeiras, andamos na praia. Depois fomos para o carro, ele pegou uma pista deserta, não sei dizer o local, só se eu for lá, talvez eu consiga, mas não prestei atenção no caminho. Eu sei que ele chegou em um lugar que tinha muitos carros parados, mas não tinha bar, nada disso. Nós paramos ali, namoramos, que era uma coisa normal nossa, na estrada. Me beijou bastante, eu sentei no capô do carro e tivemos relações. Falei ‘amor, amanhã a gente vai acordar cedo, né?’. Isso foi por volta de 2h e alguma coisa”, contou Flordelis à reportagem.A cantora gospel negou que tenha adotado Anderson do Carmo e que o pastor tenha sido seu filho adotivo e genro antes de se casarem. A parlamentar também negou que tenha xingado o marido de ‘traste” em mensagens e que se separar dele seria “escandalizar o nome de Deus”.

“Isso não existe. Não existe ‘escandalizar o nome de Deus’. Se eu tivesse que me separar, eu me separaria. Eu jamais chamaria meu marido de traste. Essa mensagem não foi escrita por mim. Não sei. Eu quero que a Justiça descubra quem escreveu. Meu celular é tipo um celular comunitário em casa. Todo mundo tem acesso ao meu celular. Eu preciso saber quem matou meu marido”, disse Flordelis.

A deputada negou que tenha mandado executar o marido e afirmou que ainda o ama.
“Estou vivendo o pior momento da minha vida. Não estou preparada para ser presa, e não vou ser. Porque eu sou inocente, e a minha inocência será provada. Eu não matei, eu não fiz isso que estão me acusando. Eu não fiz. Não é real, não é verdade. É uma injustiça” afirmou.Casa de swingDepoimentos colhidos pela polícia durante a investigação que apontou a deputada como mandante do assassinato do marido, revelam também comportamentos divergentes da imagem que a pastora defendia como religiosa. O casal frequentava casas de swing e Flordelis chegou a oferecer uma das filhas afetiva do casal a pastoresneopentecostais estrangeiros, disseram testemunhas.A pastora, mais uma vez, negou as acusações. “Recebi [essa notícia] com indignação”, comentou. “Meu marido jamais permitiria [troca de casais]. Eu era o cristal do meu marido. Ele jamais permitiria me ver sendo tocada por um outro homem”, completou.Noite do crime

Na noite do crime, o pastor dirigia um Honda Accord, e não o carro blindado da família, que, de acordo com a investigação, tinha ficado com um filho por sugestão de Flordelis.

Questionada por Cabrini, a deputada rebateu:“Isso é mais uma mentira que estão falando a meu respeito. Foi o meu marido que ligou pro meu filho e pediu que levasse para ele o carro esportivo. Quem é que não sabe? Quem conhece meu marido sabe muito bem que ele adorava sair com o carro esportivo.”De acordo com Flordelis, na residência deles em Pendotiba, em Niterói, ela e Anderson do Carmo abriram o portão e ela diz que saiu do carro com a bolsa e os sapatos na mão, parou na traseira do carro, de onde podia ver o marido com o celular na mão, e pediu para que ele fechasse o portão.A parlamentar diz que entrou na casa, e uma de suas netas, estava em um quarto do terceiro andar e de lá elas ouviram os tiros.”Eu não sabia o que estava acontecendo. Nem imaginava que tinha sido algo com alguém de dentro da minha casa, porque há muitos tiroteios aqui na rua de baixo. Corri para cá, porque aqui é o quarto das crianças pequenas. Elas estavam deitadas, dormindo ainda. Todo mundo da casa praticamente estava aqui (diz, em outro cômodo), e eu comecei a gritar ‘cadê meu nem? Nem, cê tá onde? Cadê você?’, e eu vi que era algo porque meus filhos começaram a me segurar. Consegui descer as escadas e, quando eu cheguei aqui, minhas filhas trancaram a janela, me seguraram aqui pra eu não descer. Só depois que eu ouvi o barulho do carro, meu filho falou ‘mãe, foi o Nem, foi o pai, mas ele já foi para o hospital'”, relatou.

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