Furacão Ian, de categoria 4, se aproxima da Flórida e milhões de pessoas buscam abrigo

O furacão Ian, que afetou 3 milhões de pessoas em Cuba nesta terça-feira (28), de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), está a caminho da Flórida, nos Estados Unidos e milhões de pessoas estão saindo de suas casas para se proteger. Nas últimas horas o furacão ganhou força e atingiu a categoria 4, de acordo com o Centro Nacional de Furacões (NHC) do país.

“A tempestade está aqui. Fique dentro de casa. Fique longe das janelas”, disse o diretor da Divisão de Gerenciamento de Emergências da Flórida, Kevin Guthrie, durante uma coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (28). Com a notícia, muitos moradores locais esvaziaram as prateleiras dos supermercados e fugiram para abrigos improvisados em prédios escolares.

De acordo com a projeção do NHC, o primeiro impacto direto do furacão será na noite de hoje, ao sul do Estado, com previsão de ventos a 250km/h. Quase 60 distritos escolares da Flórida cancelaram as aulas devido ao furacão, disse o prefeito do Estado, Ron DeSantis. Ainda segundo ele, mais de 175 centros de evacuação foram abertos na Flórida.

Após a orientação das autoridades, a Disney manterá fechado todos os parques do grupo no Estado por pelo menos dois dias. Ao elevar a classificação de Ian para um furacão de categoria quatro (a penúltima da lista), o NHC disse que a tempestade deve enfraquecer um pouco depois de atingir a terra. Além disso, também é esperado quedas de energias generalizadas e formação de tornados.

De acordo com a escala para medir a intensidade desses fenômenos, o nível quatro representa a presença de ventos mortais e a formação de ondas que ultrapassam cinco metros de altura. Furacões desse tipo causam graves danos às casas na costa e à estrutura de outras residências.

Cenário de Cuba após o furacão

Cuba ficou sem energia após a passagem do furacão e cerca de 500 mil crianças e 700 mil idosos foram afetados, de acordo com a ONU. O furacão produziu impactos que duraram oito horas. Os serviços de comunicação e agricultura também foram danificados. A organização também ressaltou que esse é o primeiro evento desta magnitude a atingir a área em 30 anos.



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