Gestores públicos, lideranças indígenas e pesquisadores participaram, nessa quarta-feira (29), do terceiro encontro do Grupo de Trabalho sobre o Plano de Enfrentamento da Covid-19 para Povos Indígenas Brasileiros. Na ocasião, foram discutidos 13 pontos do eixo Saúde. Além de sugestões para aperfeiçoamento do texto da proposta inicial apresentada pelo Governo Federal, temas como aplicação de testes rápidos e transparência de dados foram levantados.
Especialistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) também participaram do debate. O objetivo é atender os povos indígenas da melhor forma possível, considerando os contextos sociocultural, econômico e sanitário. “A contribuição de cada um dos consultores ad hoc, da Fiocruz e da Abrasco, é importantíssima para a construção do novo documento”, apontou a secretária-executiva adjunta do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e coordenadora do GT, Viviane Petinelli.
Ela destacou que juntamente com as contribuições das equipes técnicas da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) será possível apresentar um plano robusto e exequível, dentro das possibilidades de ações do Governo Federal. “[As equipes técnicas da Sesai] conhecem de perto a realidade das comunidades indígenas por meio dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs)”, ressaltou.
As reuniões acontecem no âmbito da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 709, protocolada no Supremo Tribunal Federal (STF).
Com informações do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.