Grávida morta em batida é ‘intimada’ a depor sobre o próprio acidente


Foto: Reprodução

Uma jovem morta há mais de dois meses em um acidente de trânsito foi intimada pela Polícia Civil a prestar depoimento em Curitiba. Manuela Queiroz Vicentini, de 19 anos, estava grávida, e morreu no final de abril no hospital.

Em junho, a família dela recebeu uma intimação da polícia informando que a jovem deveria comparecer à delegacia testemunhar em outra investigação na qual o motorista que causou o acidente denuncia a Polícia Militar (PM). Ele alega que não fez o teste do bafômetro por ter sido agredido pelos policiais.

A Polícia Civil reconheceu que errou na intimação. Os familiares tiveram que ir até a delegacia para esclarecer que Manuela havia morrido.

“Eu não sei como funciona isso, esse tipo de coisa, de documentos, mas a gente ter que ir na delegacia para falar ‘olha, minha filha não tem como depor porque ela não está mais aqui’ é, no mínimo, muito revoltante”, comentou Adriana Queiroz, mãe da vítima.

O acidente

Segundo a polícia, o carro em que Manuela e o marido estavam foi atingido pelo veículo de Samuel Alisson Soares Barbosa. Ele dirigia embriagado e furou a preferencial. A jovem estava grávida de seis meses. A criança também morreu.



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