O Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, inaugurou o segundo Centro de Tratamento Intensivo (CTI II) da Ala Covid. São 10 leitos de terapia intensiva destinados ao atendimento dos pacientes com Covid-19. A iniciativa visa desafogar a atual demanda do Hospital Regional, unidade de referência da doença no estado. O centro foi inaugurado na última segunda-feira (27).
Os leitos montados são compostos pelos monitores multiparamétricos que foram enviados pelos municípios do interior para utilização em unidades hospitalares da capital, como ventiladores pulmonares e outros equipamentos. Para isso, houve a cooperação entre a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MS) e Prefeitura Municipal, para a disponibilização desses equipamentos, além de R$ 6,4 milhões emergenciais investidos pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) na aquisição de exaustores, materiais como medicamentos, insumos, equipamentos de proteção individual (EPIs), de kits de testagem de contaminação para os funcionários e outros itens necessários para o dia a dia da assistência na unidade.
O superintendente do Humap-UFMS/Ebserh, Cláudio César da Silva, falou sobre a importância do atendimento à saúde da população no atual cenário. “Quando perdemos um ente querido que está recebendo toda a atenção, sentimos uma dor terrível, mas nos conformamos porque houve assistência, uma vez que tudo foi oferecido para salvar e curar a pessoa. Quando essa pessoa não tem essa chance, além da tristeza, é muito difícil aceitar. Então, nosso papel é oferecer atendimento e, nesse sentido, esses dez leitos significam muito no intuito de salvar vidas”, disse.
O hospital é vinculado à Rede Ebserh, que disponibilizou ainda 79 vagas para contratação de profissionais temporários por meio de processo seletivo emergencial para o enfrentamento à pandemia, tendo sido contratados, até agora, 45 profissionais. Houve também o reforço na capacitação das novas equipes e de colaboradores que já atuavam na unidade. Nos últimos meses, foram capacitados 1.195 participantes. São profissionais como médicos, enfermeiros e técnicos – reforçando procedimentos assistenciais seguros –, equipes de apoio – como limpeza, lavanderia, refeitório e outros –, residentes, dentre outros.
Com informações da Ebserh.