Idam e Sema incentivam plano de manejo florestal entre extrativistas de Beruri


Mais um passo foi dado para a implantação de um Plano de Manejo Florestal Sustentável em Pequena Escala na comunidade do Cuian, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Piagaçu Purus, em Beruri (a 173 quilômetros da capital). Desta vez, técnicos do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) e da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) estiveram na localidade para explicar aos moradores da região os benefícios da iniciativa, que deve atender, inicialmente, 21 extrativistas locais.

Durante as tratativas sobre o projeto junto aos beneficiados, realizadas de 22 a 26 de abril, o Idam realizou também uma palestra sobre a importância do manejo florestal e como a iniciativa poderá ser implementada na RDS. As atividades têm sido realizadas em parceria com a Conservação Internacional Brasil (CI-Brasil), por meio do Projeto Paisagens Sustentáveis da Amazonas (ASL).

“Após o esclarecimento de dúvidas, os extrativistas se comprometeram a iniciar a atividade. Poderão ser feitos até três planos de manejo florestal sustentável em pequena escala para atender a demanda dessa comunidade”, explicou o engenheiro florestal do Idam, Filipe Freitas.

Agora, a próxima etapa relacionada ao projeto será a capacitação dos produtores rurais, além da elaboração do plano, previstas para ocorrer entre os meses de julho e agosto deste ano. “Nessa fase, será ministrado, inclusive, um curso de Introdução ao Manejo Florestal aos interessados e realização dos inventários florestais necessários para elaboração dos planos de manejo”, informou Freitas.

Mais possibilidades

O Plano de Manejo Florestal Sustentável em Pequena Escala na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Piagaçu Purus vai ampliar as possibilidades de renda dos trabalhadores locais, uma vez que eles também poderão atuar na extração de madeira, de forma sustentável.

Os produtores que demonstram interesse em participar do projeto se dedicam, atualmente, à extração de castanha, cultivo de mandioca e ao manejo de pirarucu e tambaqui.

“Essa é uma das formas de avançar, de fato, no desenvolvimento sustentável da Unidade de Conservação, com ênfase no fortalecimento dessas comunidades e respeito ao meio ambiente”, disse o coordenador do Departamento de Mudanças Climáticas e Unidades de Conservação (Demuc) da Sema, Gleidson Aranda.

FOTO: Divulgação/Idam



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