Joelson Silva reforça luta contra depressão e suicídio na Zona Centro-Oeste

O vereador Joelson Silva (Patriota) esteve neste domingo (6) no bairro Redenção, Zona Centro-Oeste, para conhecer a situação de pessoas que travam uma batalha diária contra a depressão e a síndrome do pânico, alguns dos sintomas da doença que tem levado muita gente a tirar a própria vida em todo o mundo. Com uma fita amarela no braço e mantendo cuidados como o uso de máscara e o distanciamento social, o parlamentar reservou algumas horas do feriado prolongado da Semana da Pátria para tratar do assunto e reforçar a campanha “Setembro Amarelo”, naquela área da cidade.

Joelson Silva conversou com as famílias e, além de levar uma palavra de conforto, aproveitou o momento para fazer uma reflexão sobre o problema, que aumentou nos últimos meses, principalmente por conta do isolamento social provocado pela pandemia do novo coronavírus.

“Nós, homens e mulheres, públicos ou não, devemos estar cada vez mais centrados em combater esse mal, inclusive, pela raiz do problema, com prevenção e gestos simples como este, com famílias do bairro Redenção”, destacou o presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM).

Atualmente, os números chegam a 12 milhões, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). Aproximadamente 800 mil cometem suicídio, todos os anos, no mundo.

Ansiedade
O problema de saúde gravíssimo, que afeta pessoas de todas as idades, atingiu também o técnico em eletrônica Waldemir Bentes, 59. Na conversa com o vereador, ele disse que, desde o início de 2020, tem sentido palpitações (coração acelerado) e ansiedade, que o levam a ficar com os pés e as mãos geladas. Angustiado, ele tem procurado se isolar das pessoas, mas não consegue explicar por quê.

“É uma sensação estranha, de tristeza. choro por qualquer coisa”, disse Waldemir, popularmente conhecido como Demil.

Falta de ar
Já o advogado Mário Jorge Araújo, 57, revelou que o principal dilema dele é a falta de ar, além de uma angústia constante, provocada pela perda da mãe, no fim do ano passado. De lá para cá, a situação só tem se agravado.

“Fiquei muitas noites no hospital com ela, não consigo mais dormir direito. As lembranças são bem fortes. Sinto muita falta de ar, quando fico nervoso”, explicou.

Pânico
Mesmo cercada dos pais, irmãos, marido, filhos e netos, pois mora num terreno com mais de três famílias, a dona de casa Maria Vanilza Silva, 50, é perseguida pela síndrome do pânico. O problema aumentou depois que ela ficou desempregada, no ano passado.

“Fico muito nervosa e perambulo na frente de casa, durante a madrugada, na tentativa de esquecer os pensamentos ruins que vêm a todo instante na minha cabeça. A família tenta me ajudar, mas às vezes, não tem como controlar, disse.

Setembro Amarelo
A campanha de conscientização sobre a prevenção ao suicídio, o Setembro Amarelo, foi criada no Brasil em 2015, pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). A proposta é associar à cor, o mês que marca o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, 10 de setembro.

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