Líder religiosa diz que não poderá “pregar sobre viadagem” se Lula for eleito

Um curso de formação católica na cidade de Luziânia (GO), entorno do Distrito Federal, virou um palanque para pedidos de votos ao candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL). Líder espiritual da Comunidade Mel de Deus, Débora Mendes disse que caso Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja eleito presidente, a comunidade não poderá mais “pregar sobre viadagem” ou “sacanear e fazer humor com tudo e com todas as coisas”.

A cerimônia ocorreu no último dia 3 de outubro, um dia após o primeiro turno das eleições, e foi transmitido ao pela página da Comunidade. Após a repercussão negativa, o vídeo foi reitrado do ar. Na ocasião, os espectadores foram instruídos a votarem em Bolsonaro no segundo turno, que ocorre no próximo dia 30. “Ele, nem de longe, nem de perto, é a melhor pessoa para governar, mas na conjuntura atual, é a única (pessoa) que consegue levar pancada e fazer enfrentamento contra a esquerda”, disse Débora.

As falas da religiosa têm circulado em grupos de Whatsapp da região e ganharam maior repercussão nesta segunda (17/10). Na pregação, Débora afirma que o voto em outro candidato seria apoio ao que ela classifica como “ideologia de gênero”. “É o sem gênero. Você é qualquer coisa que você puder ser. Essa ideologia aguçou a pornografia, o suicídios e a depressão”, disse Débora.



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