Após a morte da rainha Elizabeth II, ocorrida na última quinta-feira (8), a monarquia britânica tem um plano com uma série de eventos por, ao menos, 10 dias passar pelo período de luto pelo falecimento.
Segundo um documento divulgado pelo jornal “The Guardian” em 2017, mas que já foi revisado, há uma série de protocolos ativados tanto para seu sucessor, o rei Charles III, como para o funeral da rainha mais longeva da história do Reino Unido.
Chamado de plano “London Bridge”, ele foi ativado após a morte da monarca ser oficializada – o chamado “Dia D”.
Um dia depois da morte, nesta sexta-feira (9), o Conselho de Adesão deve formalizar a proclamação de Charles como rei e todos os trabalhos do Parlamento serão suspensos por 10 dias. Também deve ocorrer uma reunião entre o novo monarca, a premiê Liz Truss e membros do governo.
Conforme a nota oficial do Palácio de Buckingham, Charles sairá do palácio de Balmoral e voltará para Londres nesta sexta.
O Dia D + 2 marcará a saída do corpo da rainha da Escócia para o Palácio de Buckingham, que irá de trem – na operação Unicórnio – ou de avião – pela operação Overstudy.
O Dia D + 3 será aquele em que Charles receberá uma moção de condolências no Westminster Hall e depois irá fazer uma “viagem de luto” pelo Reino Unido, iniciando na Escócia. Haverá uma sessão parlamentar e também religiosa.
No dia 12 de setembro, está previsto que Charles III vá à Irlanda do Norte, em cerimônias semelhantes a na Escócia. Este é o dia que deve ocorrer um ensaio do transporte de caixão até o Palácio de Westminster.
No Dia D + 5, haverá a transferência do caixão entre palácios e o serviço funerário será realizado no Westminster Hall.
No Dia D + 6, será aberto um funeral de três dias e haverá ensaio para o cortejo de Estado. No Dia D + 7, Charles viaja para o País de Gales em esquema semelhante ao realizado na Escócia e na Irlanda do Norte.
Com informações Infomoney