O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retoma nesta segunda-feira, 26, às reuniões para definir os 16 ministérios restantes e cargos de segundo escalão em seu governo, em 2023. A expectativa é de que o anúncio dos últimos nomes, da lista que terá 37 ministros, seja feito até quinta-feira, 29.
No momento, um dos maiores impasses envolve a senadora Simone Tebet (MDB-MS). Já que ainda é pendente um acordo com a bancada do MDB na Câmara e a cúpula do União Brasil, tendo em vista que ambos cobiçam o ministério das Cidades — que tem grandes chances de ser assumido por Tebet.
No entanto, também há uma possibilidade, além do que imagina a senadora, que é a sua acomodação na vaga de Ricardo Lewandowski no Supremo Tribunal Federal (STF), segundo alguns petistas.
Há uma tentativa de aliados de Lula de atrair André Lara Resende para o Ministério do Planejamento. No entanto, o economista tem hesitado o cargo por conta da família, que mora em São Paulo, e por ter de negociar com políticos caso aceite a função.
Marina Silva (Rede), que deve ocupar a pasta de Meio Ambiente, está entre os nomes de destaque da lista dos que irão integrar o primeiro escalão — nove já estão fechados.
O presidente eleito também deve confirmar o nome do senador Carlos Fávaro (PSD-MT) para o Ministério da Agricultura. Uma outra cadeira estratégica tende a ser definida nas próximas horas, com o anúncio de outro senador, Jean Paul Prates (PT-RN), para a presidência da Petrobras.
Veja quais serão os possíveis ministros anunciados:
Alexandre Silveira (PSD) – Minas e Energia
Carlos Faváro (PSD) – Agricultura
Marina Silva (Rede) – Meio Ambiente
Elmar Nascimento (União Brasil) – Integração e Desenvolvimento Regional
Paulo Pimenta (PT) – Secretária da Comunicação
Paulo Teixeira (PT) – Comunicações
Pedro Paulo (PSD) – Turismo
Renan Filho (MDB) – Transportes
Sônia Guajajara – Povos Originários