O pré-candidato ao governo do Amazonas, Marcelo Amil, que esteve no estúdio do programa Encircuito para a roda de conversas de discução sobre a política e pretensões ao governo, comentou sobre vários acontecimentos em sua carreira, inclusive relembrou o debate entre os candidatos para Prefeito na Band em 2020, onde esteve ‘de cara’ com Alfredo Nascimento.
“A primeira pessoa que eu debati foi o Alfredo, e ele levou o debate para o campo da saúde. Ele chamou a discussão para esse campo achando que’ía me jantar’, mas acabei dando ‘uma volta nele’, que dez dias depois, ele deu uma entrevista em uma outra emissora, e ainda estava reclamando ‘da volta’ que tinha dado nele. Houve uma subestimação muito grande”, lembrou Amil.
O pré-candidato ressaltou que as ações de seus adversários no debate parecia “turma da 5ª série”, enquanto dois debatiam entre sí, os demais ficavam falando pelas costas: “Parecia turma do fundão”.
Em outros trechos da conversa, o próprio afirmou que vai deixar marca no Amazonas e trabalhar em prol das próximas gerações: “Um governo do Psol, do Marcelo Amil, não vai ser feito pensando na próxima eleição, vai ser feito pensando na próxima geração”.
“Eu respeito muito minhas vocações, e eu entendo que o parlamento é uma ferramenta indispensável da democracia, é preciso pessoas qualificadas, técnicas, mas a minha ânsia é de fazer acontecer, eu gosto de andar, de resolver, eu gosto de meter o ‘bedelho’ ali, dá solução, vamos fazer, vamos discutir, vamos consertar. Então a vocação que eu tenho é pra executivo. Então eu vou persistir nisso, eu vou submeter meu nome no meu Amazonas, minha Manaus. E eu não tenho dúvidas que nossa proposta, ela já foi absorvida pelo povo o Amazonas”, disse ele durante a conversa.
Marcelo Amil afirma que sempre apoiou Lula e não vai ser nessas eleições que vai deixar de apoiá-lo. O militante partidário e o ex-presidente do Brasil já se encontraram em outras ocasiões, e o líder do Partido dos Trabalhadores (PT) já declarou apoio à sua campanha.
Para o pré-candidato, algumas propostas realizadas pelo atual governo, não era de extrema necessidade, as úteis, até o mesmo faria. A sua preocupação em mudar ao Amazonas, é diminuir a violência nas cidades, propondo em trazer aos jovens arte e cultura, afastando-os do mundo das drogas e da criminalidade.
“Eu sou nascido, criado, e quero ser enterrado em Manaus. Há 20 anos estava em Manaus, daqui há 20 anos pretendo estar em Manaus. Então é aqui que vou passar o resto da minha vida. É aqui que quero tornar um lugar melhor. Eu quero deixar uma marca no Amazonas como alguém que preparou uma geração melhor”’, ressalta Amil.
O advogado mostrou que em seu governo não vai apoiar extremismo, no entanto, ficou desconfortável ao lembrar do assassinato do tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), e que é contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), que será candidato à presidência, nas eleições 2022. O militante não concorda com nenhuma ação do atual presidente e acredita que, um dia, Bolsonaro vai arcar com as consequências dos seus erros.
“Bolsonaro, até hoje não deu uma única ‘palavra’ de solidariedade a família da vítima. Ele tentou justificar, dizendo que ele tava errado, fazendo politicagem, mas não houve solidariedade. Eu não considero polos extremos, um lado que prega extermínio do oposto, das ideias diferentes. E um outro lado que em sua defesa prega democracia”, comentou.
Marcelo Amil chegou a contar que já foi perseguido por ‘haters’, perseguidores na internet que prejudicaram seus trabalhos, tentando invadir suas redes sociais oficiais.