Anunciada nesta quinta-feira (29/12) como a futura ministra do Meio Ambiente e da Mudança Climática do governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a deputada eleita Marina Silva (Rede) defendeu, em sua primeira coletiva de imprensa após a nomeação, o fortalecimento das políticas públicas. Segundo ela, o governo de Jair Bolsonaro (PL) criou um “abismo na política ambiental brasileira”.
“Tivemos uma equipe de transição que apresentou um conjunto de propostas para o enfrentamento do desmonte que o governo Bolsonaro deixou. Uma das questões fundamentais que já está estabelecida nos primeiros dias é a retomada imediata do PP Sedan, no Fundo Amazônia, do Fundo Nacional de Meio Ambiente, e o desenho de uma nova governança ambiental”, destacou Marina.
A futura ministra disse que o foco de sua gestão será o controle do desmatamento em todos os biomas brasileiros por meio das políticas públicas.
“Política pública tem que ser duradoura, institucionalizada. Quando acontecem situações como essas, que nós vimos acontecer no governo Bolsonaro, o que sobrevive? São as políticas públicas bem desenhadas e institucionalizadas. Apesar de tudo o Bolsa Família resiste, apesar de tudo o PP Sedan resiste, apesar de tudo o SUS resiste. Esse é um legado que o presidente Lula vai aprofundar: instituições públicas cada vez mais fortalecidas, políticas públicas bem desenhadas e institucionalizadas, porque é isso que assegura a sociedade, independente dos governos, a sociedade estará protegida”, avaliou. Correio Brasiliense.
Foto: Reprodução