Na ocasião, a Defesa sustentou que divulgar um documento parcial, referente à primeira rodada da disputa, poderia resultar em inconsistência. O ex-presidente Luiz Inácio Lulada Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno por uma diferença de pouco mais de 2 milhões de votos.
As Forças Armadas só começaram a acompanhar o processo eleitoral a pedido de Bolsonaro, que concorreu ao segundo mandato.
Os militares formaram uma equipe de fiscalização do sistema eletrônico de votação com 10 oficiais da ativa, do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Segundo a Defesa, os integrantes da equipe são especialistas em gestão e operação de sistemas de tecnologia da informação, engenharia de computação, defesa cibernética, engenharia de telecomunicações e auditoria.
Processo eleitoral no Brasil
Com fim do pleito, outras entidades entregaram à Justiça Eleitoral suas conclusões sobre o processo eleitoral. Na semana passada, por exemplo, a missão internacional da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) concluiu que as eleições brasileiras ocorreram de forma segura e confiável.
A missão da Organização dos Estados Americanos (OEA), que também participou de eleições anteriores como observadora, afirmou que não houve irregularidades em 100% dos testes e auditorias acompanhadas.
Nessa terça (8), o Tribunal de Contas da União (TCU) também informou que não encontrou divergências nos boletins das urnas que foram analisadas durante auditoria realizada no segundo turno. De acordo com informações divulgadas pelo tribunal, nenhuma divergência foi encontrada pelos técnicos do órgão nos 604 boletins analisados com base nas informações disponibilizadas pelo TSE.
Com informações da Agência Brasil e Estadão