Ministério Público Federal abre procedimento para investigar manifestação na frente do CMA

O Procurador da República e coordenador do Núcleo Criminal do Ministério Público Federal (PMF), Filipe Pessoa de Lucena, determinou que sejam apurados os ‘transtornos provocados por manifestações antidemocráticas que estão ocorrendo em Manaus, na área da Ponta Negra, onde está localizado o Comando Militar da Amazônia (CMA)’.

O procedimento foi aberto na última terça-feira (08), em despacho feito após uma das inúmeras representações já protocoladas no MPF pelo mesmo motivo. Os moradores da área reclamam de uma série de transtornos desde que a manifestação começou, ainda no início da semana passada – com a conivência do Exército Brasileiro.

‘Apurar representação formulada por meio do telefone do plantão da PRAM, narrando o recebimento de convites por meio de grupo de whatsapp para a participação de manifestações que ocorreriam no dia 2 de novembro de 2022, em atos cuja finalidade seria a contestação do processo eleitoral, em frente do Comando Militar da Amazônia (CMA). Pelo exposto, DETERMINO a AUTUAÇÃO em Notícia de Fato com imediata REMESSA ao Ofício responsável, para ciência e providências cabíveis.’, assinala despacho.

O desencadeamento desse processo – notícia de fato – pode resultar em determinação para que a Polícia Federal (PF) investigue algo ou alguém, na instauração de um inquérito civil, ou, ainda, no ajuizamento de ação cível ou criminal, caso o responsável entenda já estarem identificada autoria e materialidade delitiva.

Enquanto o MPF apura, a manifestação continua atormentando os mais de 230 mil moradores da zona oeste da capital amazonense.

Fonte: TODA HORA



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