Caso ocorreu na Alemanha e juíza o comparou á prática de “stealthing”, quando uma pessoa retira o preservativo sem conhecimento da outra
Mulher foi condenada a seis meses em liberdade condicional por furar camisinha na Alemanha
Uma mulher de 39 foi condenada a seis meses de prisão em liberdade condicional por ter furado as camisinhas de seu parceiro a fim de engravidar contra a vontade dele, na Alemanha. O plano não deu certo e, além de não ficar grávida, ela foi denunciada pelo homem. De acordo com o jornal alemão “Bild”, a mulher, Melanie, conheceu o parceiro, Florian, em um site de namoro no início de 2021. Eles se encontraram algumas vezes para fazerem sexo casual e Melanie manifestou que desejava um relacionamento sério, o que Florian não aprovava. https://d-5188192592929167512.ampproject.net/2204221712000/frame.htmlPor isso, secretamente, a mulher furou a ponta de camisinhas através das embalagens que ficavam em sua mesa de cabeceira, na esperança de ter um filho e manter o vínculo com Florian. Semanas depois, eles tiveram uma briga e, depois de ser ignorada pelo homem, Melanie enviou uma mensagem pelo WhatsApp, confessando: “Eu furei nossas camisinhas. Acho que estou grávida”. Ela foi denunciada pelo homem e admitiu as acusações. A juíza responsável pelo caso comparou a situação à prática de “stealthing”, geralmente cometida por homens, quando o parceiro retira a camisinha durante o sexo sem avisar à outra pessoa. Apesar do crime, de acordo com o jornal “Bild”, Melanie e Florian voltaram a se relacionar. No Brasil, o Código Penal não prevê essa situação específica, mas traz um conjunto de práticas puníveis com prisão, além do estupro, como perigo de contágio venéreo (quando se sabe que está infectado por uma doença sexualmente transmissível e se expõe o outro ao contágio) e violência sexual mediante fraude (quando se mantém relações sexuais com alguém de formas que prejudiquem o entendimento da vítima sobre sua própria escolha). —